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Muito tem se falado / escrito sobre a questão do Irã e seu urânio enriquecido. Lula foi responsável por um acordo, mas isso é bom?

As notícias eram claras, transparentes, retilíneas:

Sim, foi da Veja {{não acredite em mim}}
Da agência AFP {{não acredite em mim}}
Sim, Veja, de novo. {{não acredite em mim}}
Não tem havia jeito. A coisa toda iria ser um fracasso retumbante. Pois não foi. Mas isso é coisa que acontece, geralmente a mídia publica o que gostaria e não a realidade, e, realmente, havia motivos para ficarmos céticos.
Mas o que foi o tal acordo? Vamos entender, para não falar besteira.
Para se produzir uma bomba atômica não basta ter urânio. Não adianta ter urânio enriquecido, tampouco. É preciso que o urânio esteja enriquecido a 90% para que se faça uso deste urânio na bomba atômica. {{não acredite em mim}}
E daí? Daí que para gerar energia elétrica (que não é elétrica, mas vai virar elétrica, claro) o urânio precisa estar enriquecido a 20%.
Opa! Sacou? Não? Então vamos lá.
A preocupação da ONU é que, tendo capacidade para enriquecer urânio, quem garante que o Irã irá enriquecer o urânio ‘apenas‘ 20%.
Essa preocupação gera o pedido da ONU de visitar as usinas do Irã para verificar se são ou não os tais 20%.
Uai, então porque o Irã não permite a visita? Porque, da mesma forma que não confiamos no Irã, ele não confia na ONU (que tem em sua composição os EUA). A tecnologia para enriquecer urânio não é igual no planeta todo e nada garante que os EUA não queiram roubar uma tecnologia teoricamente mais eficiente do Irã.
Eis o impasse. Agora o acordo:
O Brasil mediou o seguinte acordo: O Irã vai dar o urânio pobre à Turquia que irá devolvê-lo já enriquecido, de modo que o Irã não precisará mostrar sua tecnologia, mas tampouco irá utilizá-la, acalmando assim as desconfianças de que está produzindo (ou tentando produzir) a bomba atômica.
Certo pessoas?
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