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O que levou uma repórter a entrar para a política e que rumos esta ‘carreira’ está seguindo? No ImprenÇa uma breve análise da vida pública de Soninha Francine.

Você certamente se lembrará que a Soninha Francine entrou para o cenário nacional depois de uma declaração sobre maconha:

demissão

Este é o tipo de declaração que mostra a inteligência de um ser humano. Empregada que estava em uma emissora estatal paulista {{e, portanto, brasileira}} estava mais do que claro que seu patrão deveria demití-la. Ou seja, não estou chamando a @SoninhaFrancine de burra, mas acusando-a de premeditar um destaque em âmbito nacional {{digno de uma BBB}}.



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Ela dirá que já trabalhava na MTV e que ganhou projeção muito antes da tal demissão e eu peço que o caríssimo leitor se lembre do programa que ela fazia na MTV e na Cultura {{google não vale, portanto comentários do tipo ‘eu sabia’ serão ignorados}}.

Ela mesma não colocou objeções à sua demissão e na própria reportagem diz que:

é coerente com esse sistema hipócrita [a proibição da droga] que faz mal à sociedade

Preste atenção à frase dela. Será importante ao final deste post.

Em 2004, filiada ao PT, se elege vereadora com cerca de 51 mil votos {{arredondados para cima, foram 50989 votos – não acredite em mim}}. Em 2006 ela tentou a candidatura para deputada federal e perdeu. Em 2008, bem está no blog dela {{ela mudou o layout depois do post A Inacreditável Soninha Francine}}:

Em 2008, disputou a prefeitura pelo PPS. Obteve pouco menos de 297 mil votos e foi a quinta candidata mais votada.
{{não acredite em mim}}

Só para que saibam os senhores e as senhoras a votação esperada para Tiririca {{cuja candidatura eu apóio}} é de cerca de 700 mil votos. Mas, né?! Vamos em frente, que isso é crítica de Veja {{Eca!}}.

No novo blog {{aliás, Soninha, um registro custa 30 reais por ano! E você já tem o outro, é só pedir para alguém trocar o DNS né?!}} tem um registro dos projetos aprovados e apresentados por ela. Eu, sinceramente, não tive paciência de olhar mais que o título deles, e pude ver que alguns, de fato, tem lá sua importância. Outros são dignos do politicamente correto mais pentelho possível está lá no blog que já indiquei o link.

A questão que me deixou mais intrigado {{e que, de fato, levou-me a escrever este post}} é como uma pessoa que saiu do PT pode chegar tão próxima a José Serra {{o trocadilho e a mal(U)dade é por sua conta}}, que faz tantas críticas ao mesmo PT {{e vice-versa}}.

Como eu sou um cara chato {{e a Soninha é desleixada ciberneticamente falando}} achei novamente o blog que ela quase tirou do ar cujo endereço antigo era o soninha.com.br. Ele ainda guarda {{propositalmente ?!}} algumas páginas. Uma delas traz uma declaração que me lembrou a frase da hipocrisia lá de cima:
pps1
pps2

{{não acredite em mim – corra antes que ela tire essa também…}}

É bem verdade que o texto não é assinado por ela. Mas é também verdade que ele foi publicado no site da moça, e, convenhamos, difícil achar que ela não sabia o conteúdo da matéria, né?! Mas calma, guarda a frase na cabeça {{“mundo hipócrita”}}.
Em algum lugar {{não acredite em mim}} ela cita as razões que a levaram mudar de partido, para que possamos compreender aquela perguntinha que fiz há pouco {{‘como alguém começa no PT e termina no Serra’? De novo, a mal(U)dade é por sua conta}} vamos dar uma lidinha {{rápida, que o tempo urge}}:

Eu vejo que, muitas vezes, num partido é isso que esperam de você: que você deixe uma parte de suas convicções na chapelaria, na entrada e ai, em nome de um projeto maior para daqui a dois anos, você vota contra uma proposta que, em princípio, você seria favorável, sabe?

Em nome de sua ‘liberdade’ ela saiu do PT para o PPS. Seria até justo, não fosse uma mentira deslavada. Calma, não estou dizendo que a moça mentiu {{ia comentar algo mas prefiro me ausentar desta}} estou dizendo que mentiram à moça {{eu sou bonzinho, diz aí?!}}. Por quê? Simples, meu polvinho, se ela votar contra um projeto do PPS muito provavelmente será repreendida {{ou excluída}}. Ah, mas e se o PPS não fizer isso? Então ele é inútil como partido político. Ora, comadre, para que serve um partido, senão para unir pessoas em torno de uma ideologia comum {{o que significa votar com o partido no congresso}}?
Agora o momento que todos nós esperávamos. Esqueça tudo que disse no último parágrafo e considere que a Soninha é livre para votar como ela bem quiser, exatamente como ela disse no link que mostrei ali em cima. Considerou? Então chupa essa cana:
serra_drogas

“é coerente com esse sistema hipócrita [a proibição da droga] que faz mal à sociedade”
Soninha Francine

pps3

Não sei se deixei claro, então vou explicar melhor, para que não haja dúvidas, ok?! Ou a Soninha é hipócrita porque apóia o Serra {{que não apóia a descriminalização das drogas}} ou a Soninha é hipócrita em sua justificativa pela saída do PT. Ou ambos.
Mas como isso ainda diz pouco {{há muita hipocrisia nas sertanias}} vamos discutir um outro lado da moeda, a tal, competência:
indiano1

Só para constar, a contratação ocorreu em agosto, ok? Pois em setembro temos a seguinte manchete:
indiano2

É competência para mais de metro, não é?! Mas vamos um pouquinho mais além, para que não me acusem de leviandade separei algumas declarações {{excluí aquela do metrô, porque seria hours concours, sabe deus como se escreve isso, @BruxaOD, perdão}}:

 

{{não acredite em mim}}- Aqui ela volta a ser hipócrita
{{não acredite em mim}} – Aqui ela faz o Estadão perder toda a credibilidade
Aqui ela ‘esqueceu’ das aulas de história do colégio {{São Paulo já era rico antes do PSDB, né Soninha?}}

 

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