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Qual a diferença entre populismo e popular? Como podemos separar uma coisa da outra? Porque a mídia insiste em dizer que o governo Lula foi populista?!

 

Polvilhos e Polvilhas,

Peço licença às senhoras e senhores para invadir este dia tão belo e solene {{que põe por terra todos aqueles dias em que evitamos comer doces e açúcares}} para falar deste final de mandato do presidente Lula.



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Comecemos por algo um tanto indigesto, mas é bom que venha de início para amenizar a nossa fome de logo menos:

http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf
Feliz Natal, Jabor, e vai se acostumando, o Brasil, agora, é para todos…
“Será uma ferida terrível no seu narcisismo delirante” Arnaldo Jabor
{{sobre quem, ele mesmo?!}}

Dito isso é preciso destacar, além da piada acima, alguns pontos que ficam jogados e que Jabor finge não saber.


Popular:
popular


Populista:
populista

Arnaldo Jabor é uma espécie de Paulo Francis piorado {{existe isso?!}}. Um cara que polemiza por não concordar mas que, ao contrário do original, não tem absolutamente nada de interessante.

Nem mesmo seus filmes, outrora com certo apreço crítico, hoje, tem alguma relevância nacional. E não sou eu quem diz, mas um dos principais montadores de cinema de todo o mundo, Eduardo Escorel {{não acredite em mim}}. Se você não sabe quem é Eduardo Escorel, aprenda agora:

eduardoescorel

Se você está com preguiça de ler cito dois: Terra em Transe e Macunaíma.

Pois eis que este senhor resolveu criticar o último filme de Jabor e eis que Jabor resolveu que ia replicar as críticas com termos do tipo: “Sei que grandes frustrações na vida se compensam por elusivas fantasias de grandeza.”{{não acredite em mim}}.

Não sei quanto a vocês, mas tivesse eu editado os dois filmes que acabei de citar e poderia morrer feliz, muito feliz.

Jabor não compreende a diferença entre ser popular e ser populista e por isso se perde. Tenta, aos olhos de seu público cativo {{e cada dia menor}} ser popular e acaba sendo tão somente populista, soltando frases desconexas, como as já citadas.

Jabor acha que tirar 12,5% da população brasileira da miséria {{não acredite em mim}} é “pegar o nada e fazer um pastel de vento”.

É bem verdade que o governo Lula foi populista, além de popular. Não se pode negar que ele se aproximou do povo, muito embora eu mesmo não considere o bolsa-família um programa meramente assistencialista {{já que obriga crianças a estudarem, entre outras coisas}}.

E se o governo Lula teve pontos a se criticar {{ainda não engulo Orlando Silva, nem engolirei…}} não se pode negar o avanço imenso que teve. Não se pode negar que a política de inclusão social gerou um novo mercado com novo capital. Como é inegável que esse novo mercado segurou o Brasil para passar sem sustos pela marolinha {{viu, aspecto populista}} da crise internacional.

Paulo Francis saberia que os 30 milhões da nova classe média foram essenciais para a crise e que as linhas de crédito criadas no governo Lula também foram. Jabor, tadinho, estudará a vida inteira e ainda não entenderá a diferença entre Lula e FHC.

Jabor não associa o sucesso de Lula à FHC por maldade. Não senhoras e senhores,  ele associa por pura ignorância.

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