*Do DCM
O ex-secretário de Cultura de Bolsonaro mandou um texto em grupos de WhatsApp sobre o caso de seu vídeo imitando Goebbels:
“Eu, Roberto Alvim, afirmo a quem interessar possa:
eu escrevi o texto do meu discurso no vídeo, a partir de várias fontes e ideias, que me chegaram de muitos lugares. Meus assessores Denia Magalhães, Alessandro Loiola e Alexandre Leuzinger não tem NADA a ver com a escritura. Eu afirmo que não sabia que aquela frase tinha uma origem nazista, porque a frase em si não tinha nenhum traço de nazismo, por isso não percebi nada errado ali… mas errei terrivelmente ao não pesquisar com cuidado a origem e a associações de algumas frases e ideias. E assumo a responsabilidade por meu erro. Perdi tudo por causa desse erro terrível.
A ópera Lohengrin foi postada por minha mulher pouco tenpo antes no facebook, por puro acaso. Acho a ópera linda, e a coloquei por se tratar da ópera escrita após a conversão de Wagner ao cristianismo. O que quero dizer é que não houve NENHUMA má-intenção da minha parte. Peço perdão a toda a comunidade judaica, por quem tenho profundo respeito e amor.
Dei a meu filho no fim do ano passado uma camiseta de ISRAEL, que ele usou ao meu lado em minha mensagem de Natal em redes sociais. Afirmo com todas as minhas forcas que tenho total repúdio pelo nazismo, assim como por quaisquer outros regimes genocidas. Como cristão, jamais me associaria com assassinos.
Foi tudo uma série terrível de eventos e coincidências que levaram a essa catástrofe… estou orando sem parar, e começo a desconfiar não de uma ação humana, mas de uma ação satânica em toda essa horrível história. Estou agora cuidando da minha família. Essa é minha prioridade nesse momento:
minha esposa e meu filho pequeno, que estão destroçados. Perdão a todos que decepcionei e feri. Nunca tive essa intenção. Tudo o que fiz tinha como objetivo promover uma arte e uma cultura dignas e belas no Brasil.
fiquem com Deus.”
Trackbacks/Pingbacks