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Depois da bela notícia {{eu achei uma bela notícia}} sobre a “Construção de uma mesquita ao lado do WTC” vem uma bomba {{trocadilhos allowed?}}…

Em nome de uma religião {{foi isso mesmo? Certeza?}} se derrubou dois prédios e outros aviões. Em nome desta mesma religião e de uma suposta guerra santa se fez um dos ataques mais aterrorizantes da história, tão assustador que ficou conhecido não pelo nome mas pela data 11 de setembro.

Há muita coisa questionável no parágrafo que acabo de escrever {{então porque escrever, ora pois?}} principalmente o fato de dizer que os ataques foram feitos em nome de uma religião. Aí é que vem o ponto. Eles foram feitos em nome da religião, ainda que a religião nada tenha com isso.
Daí passam-se alguns anos {{9}} e as manchetes chegam:

Primeiro era bom a @BruxaOD avisar o povão do Estadão que em árabe o termo “Al” é um artigo, de modo que “o Alcorão”, aportuguesamento burro {{como esta palavra}} gera algo como “O o Corão”, coisa que o G1 parece já ter aprendido.
Depois que me parece uma bobagem ainda maior a igreja evangélica {{?!}} em questão ‘se vingar’ queimando um livro tão importante quanto a bíblia {{mas muito mais poético}}.
Mas, por aqui, é capaz de ter quem ache justa a queima dos livros. Já acharam que estava certo proibir a burqa… como era aquela frase?
Se continuar esta história de olho por olho, acabaremos todos cegos
O terrorismo, como ficou conhecido por aqui, tem seu início ligado muito menos à religião e muito mais ao fato de ‘chamar atenção a uma causa’, claro que você pode discordar da maneira como se chama atenção, mas inútil argumentar que, de fato, chama atenção {{meu vocabulário é pequeno, não reclame da repetição da palavra atenção}}.
Outra coisa interessante, e que podemos também concluir aqui, é que ele simplesmente pulveriza a noção de Estado {{ATENÇÃO TROLLS: ESTADO COM LETRA MAIÚSCULA}} e blocos econômicos. O inimigo da Al qaeda {{e aqui cometo o mesmo erro do Estadão, mas o nome ficaria irreconhecível se não cometesse}} não é os Estados Unidos, ou a União Européia. O inimigo passou a ser os ‘infiéis’, que também não é definição para quem não tem a mesma religião que eles, mas define aqueles que desrespeitam a religião, segundo eles.
Quem você atacaria se fosse os Estados Unidos? Atacaria o Afeganistão? Atacaria o Irã? Não há um país inimigo, mas uma organização, o que torna a coisa ainda mais complexa.
Se pensarmos que quem deseja revidar’ é uma igreja a coisa passa a ter mais sentido. Isso não significa que mude alguma coisa, pelo contrário, apenas reforça a imagem xenófoba dos americanos {{e, sejamos justos, os europeus são bem mais}} em relação aos muçulmanos.
De qualquer forma ainda é uma ameaça. A coisa toda acontecerá ou aconteceria, no dia 11 de setembro. De 2010 {{é incrível como às vezes não parece que estamos pra cá do ano 2000, né?!}}.

Atualização {{10 / 09 / 2010 7h20}}: O pastor, depois de uma reunião com militares americanos {{inclusive gente que esteve no Afeganistão}} disse que iria reconsiderar e não mais queimaria. Depois disso afirmou que muçulmanos mentiram a ele {{ele teria feito um acordo com muçulmanos locais, que desmentiram o acordo}} e que estaria considerando fazer o que prometeu…



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