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Conforme este blog anunciou ainda em Março de 2010 (bem antes, portanto, da derrota de Erra), Aécio Neves surge como nova liderança na oposição brasileira, tomando o espaço deixado por Serra…

Espezinhar nem sempre é um bom negócio, mas como o blogueiro carece de elogios, é bom lembrar que em março deste ano foi publicado aqui, neste ImprenÇa a seguinte notícia:

imprenÇa
{{não acredite em mim ou acredite porque sou eu mesmo…}}
É bem verdade que, à época, a discussão era se José sairia candidato ou se preservaria, eu achei que ele seria mais inteligente e não sairia. Fato é que, com a derrota acachapante de Erra, o espaço ficou todinho aberto para Aécio Neves disputar com {{aqui é mais um ‘achismo’ que informação}} Geraldo o controle do PSDB.

Dirá o leitor mais sagaz que a derrota de Erra não foi assim tão acachapante {{aprendi a palavra hoje, deixem-me utilizá-la a vontade}} afinal houve um 2º turno. E eu serei obrigado a replicar mostrando que os números de Erra foram inferiores que os de Alckmin em 2006, conforme também já foi demonstrado aqui.

Erra perderia para Geraldo {{junto com Weslian Roriz foram os dois únicos candidatos da história do país a terem menos votos no 2º turno do que no 1º turno}} se houvesse a bisonha disputa entre eles nas urnas.



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Mas para que o artigo todo não fique baseado em análises frias e sem maiores dados, vejamos algumas manchetes que mostram bem claramente um certo processo de esquecimento de José…

 

Folha1

{{não acredite em mim}}

Folha2
{{não acredite em mim}}
Folha3
{{não acredite em mim}}

 

Está ficando claro? Ainda não? Então vamos ao ‘Xeque-mate’:

Elpais

Pois sim meus caros, não era preciso ser nenhum gênio da política para perceber os sinais que estavam por aí. Não estou nem lembrando aquela história de dossiês {{para quem não se lembra o tal dossiê que Serra atribuiu a Dilma veio, em realidade, de Aécio Neves, conforme apurou a Polícia Federal}} que já não é de hoje.

José Serra sempre fez política agressiva. Nunca foi de fazer alianças por interesses mútuos, suas alianças sempre foram baseadas no poder que ele tinha {{e é bom deixar claro que não dou conotação negativa a este tipo de política, seria por demais ingênuo}} vindos dos votos que possuía.

A principal qualidade deste tipo de aliança é que é preciso ceder muito pouco aos aliados, não é necessário abarcar objetivos que não pertencia a José originalmente.

O principal defeito, no entanto, é que a aliança acaba no segundo seguinte a derrota nas urnas. Os aliados não possuem motivo algum para continuarem aliados, já que seus objetivos não foram ouvidos. Isso fica claro quando você observa as declarações de gente como Roberto Jefferson:

jefferson

Agora resta saber que espaço terá José Serra, se ele ficará apenas um tempo sumido, como ocorreu com Geraldo para depois assumir papel relevante novamente, ou se o PSDB tratará de acabar com as pretensões do derrotado.

Não foram poucos os tucanos que reclamaram da postura de Serra nestas eleições, motivo que me leva a crer que, saindo candidato à prefeitura e perdendo {{estou supondo que o DEM sai com candidato}} seria, sem sombra de dúvidas, o fim de Serra para a política nacional.

Até lá os petistas e mesmo os tucanos que não gostam dele abrem um sorriso discreto enquanto leem as notícias…

ig
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