Dilma foi até Cuba {{com uma paradinha em Portugal}} inaugurar um porto, construído com financiamento brasileiro. E também participar da cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos). O Estadão, sagaz que só ele, concluiu… QUE UM GOLPE COMUNA ESTÁ CHEGANDO!
TREMEI LIBERAIS!
Pois bem, eis a notícia:
Cuba inaugura porto financiado pelo Brasil
{{não acredite em mim – EBC}}
Cuba inaugurou um porto, financiado pelo BNDES {{e construído pela construtora – UAU, BELÍSSIMA CONSTRUÇÃO DE FRASE! – BRASILEIRA Odebrecht}}.
Daí vem o editorial do Estadão. Que começa de maneira brilhante, veja só:
Sem entrar no mérito das negociações diplomáticas e comerciais do governo brasileiro com o de Cuba, que resultam no momento em decisiva contribuição dos cofres públicos nacionais para a implantação da Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel na ilha dos irmãos Castro…
{{não acredite em mim – Estadão}}
Ou seja, o comentário será feito sobre a construção do Porto, mas irá ignorar completamente as negociações comerciais. Mmmmm, algo de muito genial está por vir…
este mais recente afago à ditadura cubana reitera o carinho de Dilma Rousseff pelo dogmatismo ideológico que o lulopetismo compartilha com os Castros e só não logrou ainda consagrar plenamente entre nós por duas razões…
As duas razões são o ‘projeto de poder eterno do PT’ {{gente, fiquem tranquilos, o PT realmente quer se manter no poder para sempre. O PT e todos os outros partidos políticos… O problema é que vivemos numa democracia, etc…}} e o fato da nossa democracia estar estabelecida {{o Estadão ainda finge que o PT não assinou a carta magna de 88, fato que é mentiroso e já foi comprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O PT fez sim, ressalvas à constituição que estava sendo aprovada por entender que não abrangia os direitos dos trabalhadores, mas assinou apesar disso.}}.
Mas a maluquice o editorial continua…
Derreteu-se em agradecimentos ao favor que Cuba presta ao Brasil ao fornecer, para o programa Mais Médicos, a um custo altíssimo só parcialmente repassado aos profissionais, os doutores que aqui desembarcam para suprir a deficiência de atendimento básico nos grotões que a incompetente política nacional de saúde não tem conseguido alcançar.
O que o Estadão não fala é que o custo altíssimo é estabelecido pela:
O Ministério da Saúde brasileiro firmou acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para que a entidade internacional buscasse parcerias para a vinda de médicos para o país.
{{não acredite em mim – EBC}}
Também seria de bom tom lembrar que os médicos cubanos já vieram quando o candidato apoiado por este jornal era ministro da saúde:
O acerto com o governo cubano teria sido feito pessoalmente pelo ministro José Serra (Saúde) quando ele esteve em Cuba em 1999.
{{não acredite em mim – folha de São Paulo}}
Mas merda pouca é bobagem, segue o Estadão…
Para conferir maior brilho a esse tópico de sua agenda em Havana, Dilma levou a tiracolo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que brevemente será o candidato do PT ao governo de São Paulo.
Entenderam, crianças? O Estadão está acusando a Presidenta de fazer campanha para governo do Estado de São Paulo em CUBA. Mas é muito malandra essa Dilma, não?! Agora o Padilha vai ser eleito, afinal, TODOS OS CUBANOS DE HAVANA VÃO QUERER VOTAR NELE!!
– Mas, seu Caipira, cubano vota para governador de São Paulo???
– Shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
O editorial continua com as baboseiras mas é melhor irmos direto ao ponto, né? Então, vejamos o que diz a BBC:
Dilma inaugura porto em Cuba de olho em exportações para EUA
{{não acredite em mim – BBC}}
Uai, que estranho… Parece que a Dilma fez isso pensando no Brasil, não nos irmãos Castro… Mmmm melhor seguir a leitura…
Por isso, o Brasil vê o investimento no porto como uma aposta futura no fim do embargo.
A ideia é instalar indústrias nacionais (brasileiras) na zona franca de Cuba para produzir aproveitando-se dos incentivos fiscais e flexibilidade para a contratação da mão de obra cubana altamente qualificada.
Dessa forma, o Brasil teria um posto avançado para exportar inicialmente para a América Central e depois eventualmente para os Estados Unidos, segundo Thomaz Zanotto, diretor do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Federação das Indústrias do Estados de São Paulo (Fiesp).
Fiesp… Fiesp… Ah, lembrei!!! Fiesp é aquela associação cujo presidente é Skaf… Skaf… De onde me lembro desse nome? Ah, sim, porque SKAF VAI CONCORRER A GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO!
Mas, peraí… Quer dizer que o concorrente direto do Padilha {{que foi fazer uma campanha super-focada em Cuba}} diz que é um investimento para aumentar as exportações no Brasil? Rapaz… Mas que coisa, não?!
Ah seu Caipira, mas ainda falta explicar por que demônios fazer porto na ilha do capeta, digo, Castro e não investir em portos aqui mesmo!
Pois se acalme, dona leitora, que o colega do Skaf explica:
As principais críticas ao investimento no porto de Mariel partem de partidos opositores – como o PSDB, que se baseia no fato de que o governo brasileiro investe mais em Mariel do que nos portos nacionais.
Os opositores acusam o governo Dilma Rousseff de direcionar os investimentos a Cuba devido a um alinhamento ideológico com Havana.
Segundo Zanotto, a crítica “não procede”, pois “cada projeto é um projeto”. Ou seja, o eventual não investimento em Cuba não necessariamente levaria o dinheiro aos portos do Brasil, onde fatores como restrições ambientais estariam dificultando a agilização de projetos.
“O Brasil é gigantesco mas sofre com um apagão de projetos”, diz Zanotto.
Outra crítica parte do próprio empresariado. Eles desconfiam da capacidade do governo cubano de honrar sua divida com o Brasil. Contudo, segundo Zanotto, as garantias estariam relacionadas ao próprio faturamento do porto em dólares.
Ô Estadão… Fio… Chega mais… Tomou?