Era junho do sagrado ano de Cristo de 2013. Uma multidão vai as ruas exigindo que a passagem do ônibus não fosse aumentada.
As reivindicações, justas, referiam-se ao mal serviço prestado pelas empresas de ônibus em diversas cidades do país. Em São Paulo, como se sabe, as empresas financiam as campanhas {{não acredite em mim – TRE}}.
Bem, que a coisa descambou para um movimento totalmente despolitizado, com difusas reclamações, chegando ao seu ápice no ato fascista de espancamento de militantes partidários, isso já sabemos.
O que parece ainda mais incrível INACREDITÁVEL é ver, pouco depois…
Faz todo sentido, realmente. Primeiro você protesta porque os ônibus são lentos, caros e desconfortáveis.
Depois você protesta contra faixas que dão quase 50% mais de velocidade aos ônibus {{não acredite em mim – Carta Capital}}
Mas isso ainda diz pouco, há muitos protestos na freguesia.
A Elite Paulistana, sempre a frente de seu tempo, já havia alertado para fatos mais periclitantes, como, por exemplo, a existência de uma estação de metrô, que todos sabemos, é extremamente prejudicial à população:
Ainda bem que podemos sempre contar com a alta estirpe para nos salvar desse tipo de roubada, não é mesmo?
É a mesma elite paulistana quem chama a atenção para outro absurdo. As ciclofaixas. Este blog, como se sabe, apoia firmemente o Licenciamento Obrigatório das Bikes, por motivos já explicados no link.
Mas é a voz da experiência, desse povo sofrido, quem argumenta de maneira irrepreensível! Veja:
Onde que essa gente sofrida vai parar a BMW, não é mesmo?? É por isso que a elite, unida, foi às ruas!
E imaginem os senhores e senhoras que por ventura saibam ler, que agora querem encher de filas e pessoas diferenciadas em outro local da cidade?
Imagine você que há um MUSEU no Jardim Europa?! Bairro mais que nobre, como o próprio nome diz, de inspiração singular e belíssimas pessoas.
Sorte nossa que a Elite pode nos salvar, não é mesmo?
É, minha gente, é INACREDITÁVEL a sabedoria e isenção da Elite Paulistana.
E durmamos com este barulho.
Mas antes de dormir, uma festinha, porque ninguém é de ferro.
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