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Foram presos na última semana dois ex-governadores do Rio de Janeiro: Anthony Garotinho e Sérgio Cabral.

 

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Apesar da “coincidência” da data das prisões, ambos foram presos em operações diferentes da Polícia Federal. Garotinho foi preso por supostamente {{não foi julgado ainda}} ter atrapalhado a investigação de compra de votos na eleição de sua esposa, Rosinha Garotinho {{atual prefeita de Campos, no Rio de Janeiro}}. A acusação é de que um áudio veiculado em um programa de rádio, cuja propriedade é da família Garotinho, seria uma forma de intimidação das testemunhas.

Já Sérgio Cabral foi preso “preventivamente” na operação Lava Jato, por crimes que datam de 2009. Segundo Sérgio Moro, além de poder atrapalhar as investigações {{de um governo que já se encerrou e sem cargo público}}, Sérgio Cabral levou as contas do Estado do Rio de Janeiro à ruína.

A nota bizarra ficou por conta da matéria publicada pelo jornal O Globo, digna de tribunais de exceção que lembram a santa inquisição, que mostrou um vídeo de Garotinho sendo levado preso em uma maca, no hospital. Nas imagens a filha do ex-governador aparece chorando desesperadamente enquanto o réu, vestido apenas com um lençol branco, gritava que não deveria ser levado para Bangu, alegando que sua segurança estaria em risco.

Parte da esquerda comemorou ambas as prisões e tirou sarro dos ex-governadores. Esquecem, tão seletivamente quanto a Lava Jato, que se trata de óbvia e clara violência aos direitos humanos que tanto defendem.

Dias piores há por vir.

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