E chegamos a 25 semanas. Os retrocessos não param e Doria vai privatizando a cidade. Vamos aos destaques da semana.
Cracolândia
A cracolândia segue sendo alvo de ações higienistas. Agora, no entanto, os profissionais que já estavam trabalhando na região da Luz com os adictos têm tido novos problemas para seguirem trabalhando. O programa Porrada Linda está agindo na região.
A prisão foi alvo de nota de repúdio do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, anteriormente o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e o Conselho Federal de Psicologia já haviam se manifestado contra as ações de Doria na região da Luz, centro de São Paulo.
Mas a orientadora socioeducativa não foi a única a ser alvo do Porrada Linda, programa oficial de higienização e que percorre, entre outras, as secretarias de Direitos Humanos, Assistência Social e Cultura {{“vou quebrar sua cara“}}; conforme mostra a reportagem da Ponte.
Confira o vídeo produzido pela Ponte:
Sobre o programa que Doria afirma colocar para substituir o “De Braços Abertos”, o tal “Redenção”, ninguém conhece, ninguém viu.
Cemitérios
A gestão Doria cansou de ver as pessoas simplesmente morrerem. Então resolveu tomar uma iniciativa: Para morrer, o munícipe terá de pagar.
Saúde
Na área da saúde o Jestor segue devendo. O hospital de Parelheiros, que já deveria ter sido entregue e que, segundo o ex-secretário de saúde do município de São Paulo, Alexandre Padilha, já havia verba assegurada, ainda não saiu do papel. No último domingo, 25 de junho, houve um ato contra o descaso de Doria com a região:
Corrupção
Doria pode sofrer processo de impeachment pelo favorecimento da AMBEV no carnaval de 2017. É bem pouco provável que isso ocorra, mas a manchete está aí:
Privatizações
A prefeitura de São Paulo resolveu que para privatizar não é preciso ter regras ou qualquer tipo de controle social, então enviou à Câmara dos Vereadores de São Paulo, um projeto que a bancada petista qualificou como “cheque em branco”, confira:
Entre as autorizações do Projeto de Lei estão:
- especular com imóveis públicos;
- contratar instituições do mercado para criar normas e regras de desestatização;
- sem qualquer estudo ou justificativa, conceder os seguintes bens e serviços:
– Bilhete Único;
– mercados e sacolões municipais;
– parques, praças e planetários;
– pátios de estacionamento de veículos;
– sistema de compartilhamento de bicicletas;
– mobiliário urbano municipal.
Bônus Track
O prêmio que quero receber, daí disse que já recebi…
Cidade Linda não chegou na periferia…