Cracolândia e Especulação Imobiliária
Os desmandos da especulação imobiliária na gestão Doria atinge níveis históricos. Não bastou colocar um legítimo representante das construtoras na secretaria de desestatização, para que os próprios empresários negociem suas compras, a gestão Doria foi além. Agora quer entregar a favela do Moinho, antigo desejo de grandes construtoras, ao dinheiro privado.
O ImprenÇa já havia denunciado que esse desejo mata, como sempre, pobres e negros de periferia, no artigo “Jovem torturado e morto na favela do Moinho é vítima da guerra às drogas“. Agora a Folha de SP veio para confirmar:
Fica cada dia mais claro que o Crack é a desculpa escolhida para se vender terrenos em São Paulo. Tanto a região da Luz quanto o local onde está localizada a favela do Moinho são valiosos às construtoras. A ideia, como sempre, é fazer lucro, não gestão. E Doria nem faz questão de esconder isso…
Higienismo
O higienismo de Doria não vem de hoje. Já em julho de 1987 estava claro, como podemos ver nas notícias da época:
E hoje, como prefake da cidade, Doria segue o ritmo de limpeza de pobres. A última foi multar os skatistas atropelados por um carro que atravessou uma barreira da CET que, inclusive, contava com agentes no local do atropelamento. A gestão se apressou em culpar os organizadores dos eventos de skatistas, que ocorria na região da Paulista:
Cidade Linda {{pero no mucho}}
A cidade linda, como era de se esperar não chegou às periferias da cidade. É o que constata o G1 {{e qualquer ser humano que ande pelas periferias}}:
No quesito “semáforos” Doria também não anda lá muito bem…
Saúde
Depois de fechar unidades básica de saúde e farmácias populares, agora foi a vez de mandar embora a juventude que trabalhava no SUS, em São Paulo. É só mais um passo rumo à privatização de tudo que for ligado à saúde na cidade de São Paulo, sempre, claro, visando o lucro dos empresários e não o resultado final do processo.
Bônus Track
A diferença entre Dilma e Temer, para Doria, são os ministros tucanos…