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Eleições 2018: Candidatos a vice governador do Estado de São Paulo

ImprenÇa entrevista os vice candidatos ao governo do Estado de São Paulo. 

A candidata a vice optou por fazer a entrevista por e-mail, por esta razão não foi possível produzir os vídeos que produzimos nas entrevistas de Ana Bock (candidata a vice pela chapa Marinho  PT/PCdoB) e de Maurício Costa (candidato a vice pela chapa do PSOL).

ImprenÇa:Tenente, a senhora é candidata pela primeira vez, correto ? Como está esse período de campanha ? Por que entrar na política neste momento? Por que o MDB ? Já conhecia o SKAF ?

 Sim, sou candidata pela primeira vez. Nunca fui filiada antes a partido algum. O MDB me acolheu depois do convite de Paulo Skaf. A campanha está crescendo a cada dia.



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Como a senhora vê o governo Temer, que é do mesmo partido que a senhora ? Não acha que pode pesar, nas eleições, o fato do governo federal ter tão pouca popularidade?

O que vai pesar nestas eleições são as nossas propostas para enfrentar os desafios do estado de São Paulo e a nossa trajetória pessoal. Temos projetos importantes para a Educação, levando para as escolas públicas o padrão de qualidade do Sesi e do Senai. Queremos também mudar a maneira como a Saúde é administrada e levar mais segurança para a população.

{{Foto: Karim Kahn (via assessoria)}}

{{Foto: Karim Kahn (via assessoria)}}

Como a senhora vê a questão da autonomia das universidades paulistas? Existem muitos movimentos contrários à interferência privada nas universidades, qual o seu pensamento a este respeito?

A autonomia acadêmica e financeira das universidades paulista está prevista em lei. Nós concordamos e as manteremos.

 A sua chapa é favorável ou contrária à cobrança de mensalidade nas universidades públicas estaduais?

Os artigos 205 e 206 da Constituição Federal dizem que a Educação é dever do estado e deve ser gratuita. Quanto a isso, não há o que discutir. A gratuidade será mantida.

O seu partido, no governo federal, foi responsável pelo congelamento dos investimentos públicos pelos próximos 20 anos. Os candidatos ao governo do Estado têm insistido na tese de que a polícia civil está sucateada. Você Concorda ? Como investir na polícia se os investimentos estarão congelados ?

O nosso foco é a administração estadual. O orçamento anual do estado é de R$ 230 bilhões e a segurança pública conta com R$ 21 bilhões. Ou seja, há recursos. Acreditamos que uma administração mais eficiente vai gerar resultados muito melhores e certamente poderemos reequipar as polícias militar e civil.

 A Organização Mundial da Saúde, aconselha que as drogas sejam tratadas como questão de saúde. No entanto, o projeto da polícia militar nas escolas, em relação a este tema, pensa de outra forma. O PROERD trata a questão como algo que deve ser punido criminalmente. Qual a sua posição sobre isto ? Qual a proposta da sua chapa para esta questão ?

A droga é uma questão complexa com várias vertentes. Envolve ações na área de segurança e na de saúde, entre outras. Vamos atuar em todas essas frentes.

A senhora e seu candidato, Skaf, citam o SESI/SENAI como um exemplo de boa gestão. No entanto, o sistema S é financiado de forma compulsória pelas empresas, em contribuição que varia de 0,2% a 2,5%, o que permite maiores investimentos. No entanto, tanto o Skaf, como o seu partido, se dizem radicalmente contrários ao retorno do imposto sindical. Não acha que é uma contradição?

São coisas diferentes. Eu estudei no Sesi e como grande parte da população conheço e reconheço a excelência da instituição. Já o imposto sindical é outro assunto.

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