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Muita gente na internet se meteu a falar mal do mais novo queridinho da Veja, mas pouquíssimas pessoas fizeram isso com alguma lógica ou argumentação satisfatória. Por isto o ImprenÇa, que também não vai com a cara do bom moço {{especialmente depois da capa da Veja}} vai ensinar seus leitores a falar mal do rapaz com ‘popriedadi’.

 

O primeiro texto que li sobre o assunto foi no blog do Luis Nassif, sob o título de:
{{não acredite em mim}}
A teoria da conspiração para falar mal do judeu supracitado era o tal do Peixe Urbano. Peixe Urbano, como explicado no texto em questão é um site de compras coletivas e blá, blá blá. Eis que o criador da Tiazinha {{viu, já temos um argumento: machismo}} é sócio do tal site. Pois eis que, em meio a tragédia serrana iniciou-se a venda de cupons de doação através da tal empresa.
‘O Escritor’ {{modesto}}concluiu o óbvio: ‘Luciano está lucrando em cima da tragédia’. Não me entendam mal, é algo para lá de escroto que alguém lucre com uma tragédia.
Mas falando francamente, a Cruz Vermelha não vive de vento, vive? “Ah – dirá a arguta leitora e o perspicaz  leitor – mas o trabalho da Cruz Vermelha é voluntário”. Lamento informar que apenas parte do trabalho é voluntário. Há diretores e funcionários {{muitos, não se iludam}} remunerados.
Quantas empresas fizeram doações para as vítimas? Quantas destas empresas o fizeram de maneira sigilosa? Todas as empresas buscam lucro com a imagem da ‘responsabilidade social’, culpa da filosofia ‘Salvando o mundo das cáries’ que parece reger o mundo moderno.
Argumento ruim, portanto, especialmente se você verifica que ele tem 5% das ações e seu lucro maior não foi com o dinheiro, mas com a imagem. Mas não foi o único.
Ontem o twitter espalhou declarações do Lobão dizendo da ‘lucianohuckzação’ do Brasil, palavras dele {{não acredite em mim}}.
Ocorre que sou uma pessoa por demais pragmática. Ou levo um ser a sério ou não levo. E ninguém poderia levar a sério um cara que diz simplesmente:

Lula não serve e nunca serviu para ser presidente” {{não acredite em mim}}

Por isso, turminha, vou ensiná-los a falar mal do rapaz em questão, de modo que ninguém mais poderá ser acusado de ‘raivinha’ ou de ‘inveja’ do riquinho da vez. Aí vão quatro argumentos batutas para trollar o Huck:

  1. Ele comprou seguidores no Twitter

Você pode não acreditar mas no começo de sua empreitada no twitter ele fez o que qualquer rico sem noção de mídias sociais faz: sortear presentes entre os seguidores se o número de seguidores chegar a ‘x’ ,’y’, ou ‘z’.



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Muita empresa faz isso, mas veja, compare o capital de uma empresa ao capital de um ser humano.

2.  Ele fez um texto xingando um trombadinha que lhe roubou um rolex de ouro


Sim, senhoras e senhores, o cara perdeu totalmente a noção. Escrever um texto {{adivinha em que jornal?! Yeah! Fuck ! folha!}} indignado com a violência porque teve um ROLEX DE OURO roubado é muita falta de tato. Especialmente quando nem passa pela cabeça do sujeito observar o outro lado da moeda.

Opinião: Pensamentos quase póstumos {{não acredite em mim}}

Se tem alguém que merece ser roubado {{sem outras agressões}} é alguém com a conta bancária de um Luciano Huck, convenhamos. No meu tempo de comuna isso chamava ‘redistribuição de renda’.

3.   Ele tem uma ONG de cinema que prefere formar mão de obra barata a formar profissionais


No melhor estilo capitalista-precisando-de-empregados-bem-formados-e-baratos o ‘Instituto Criar’ forma:

São profissionais de câmera, maquiagem e cabelo, roteiro, cenografia, iluminação, áudio, figurino – {{não acredite em mim}}

Eu me pergunto porque raios não há oficinas de direção, de atuação, de marketing, administração. Ou não há nenhuma destas profissões nas áreas de TV e Cinema?!

4.   Ele ganha a vida explorando a pobreza alheia


Veja, criticar a doação é besta porque toda empresa faz isso. Mas o propósito das empresas não é explorar a pobreza, elas fazem isso eventualmente. Por isso, se vai criticar o oportunismo, pega no pé de verdade.

O cara ganha a vida se fazendo de bonzinho enquanto expõe as pessoas ao ridículo de fazer macaquices em rede nacional de televisão. O cara dá espaço para um banco lucrar em cima destas mesmas pessoas.

Enfim, há toda a sorte de problemas e ações para se falar mal de um riquinho que ganha a vida se fazendo de bonzinho. Você pode seguir a seguinte lógica: “Ele foi elogiado pela Veja. Quem mais a Veja elogia?” que estará no caminho certo!

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