Ontem Marina Silva concedeu entrevista à rádio CBN onde deu diversas declarações. E me pairou a dúvida: ingenuidade ou oportunidade?
Marina Silva tem 52 anos, é pedagoga e filiada ao PV – desde 2008, até então era do governo Lula, na pasta do Meio Ambiente – e é evangélica.
O leitor inteligente a esta altura do campeonato deve estar se perguntando porque raios coloquei na “mini-biografia” da candidata. Não é preconceito nem muito menos predileção. O blogueiro aqui é terrorista ateu/agnóstico, depende do dia.
Coloco porque várias críticas, injustas até, foram feitas a ela por ter esta religião. A mídia divulgou, por exemplo, que ela seria a favor do criacionismo nas escolas. Sobre isso ela disse:
“Eu nunca defendi o criacionismo”, continuou a senadora. “Eu acredito em Deus e que Deus criou todas as coisas. Só isso.” {{não acredite em mim}}
Dito isso. Vamos ao post.
Perguntada pela Lúcia Hipólito sobre a questão da minoria partidária e sua articulação no congresso, caso ela seja eleita{{me recuso a comentar a piada chula, sem graça e batida que a tentativa de Daniela fez}}.
A resposta me deixou assustado. Sim, porque uma coisa é você afirmar aos ventos, país adentro, que não fará parcerias com os ‘corruptos’ com o partido X ou Y. Outra coisa é dizer que:
No meu entendimento isso deve ser feito em cima de propostas… e é aí que tenho a minha tese do realinhamento histórico entre PT e PSDB para que possamos criar uma governabilidade básica, para que possamos criar em cima desta governabilidade básica… {{não acredite em mim (6’40”)}}
Não vou fazer parcerias com gente como Collor, Sarney, o que farei é procurar um alinhamento junto ao PT e PSDB para que possamos, juntos, aprovar as medidas necessárias no congresso.
Se o governo fizer as escolhas certas, sim.
q bom.