Plano Nacional de Banda Larga {{PNBL}} é o plano do governo para levar internet a todas as regiões do país. Paulo Bernardo, ministro das telecomunicações esteve, inclusive no 2º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, dando a cara a tapa e fornecendo {{UEPA!}} algumas informações.
Acontece que quando foi anunciado {{sem maiores detalhes, apenas um conjunto de intenções}} uma boa parte dos colegas de esquerda {{posso me incluir como ‘colega de esquerda’?! Vocês deixam?}} criou a expectativa de que o mundo se fecharia em torno dos desejos deles e toda a história da humanidade {{especificamente a brasuca}} seria esquecida, dando espaço para que o ideal chegasse e tomasse conta.
O problema é que vivemos num país democrático e capitalista. E muito embora conformar-se com isso seja coisa que não peço nem exijo, levar isso em conta nas análises é coisa de quem tem amplitude suficiente para olhar para os lados. O imprenÇa não tem nem um nem outro {{não conforma-se nem tampouco olha para os lados}}, por isso mesmo tem a pretensão de fazer uma análise menos apaixonada {{e que venham os berros CHEIOS DE RAZÃO}}.
Primeiro é preciso esclarecer que vivemos no Brasil. Brasil é aquele país onde Lula foi presidente por 8 anos, mas que foi antecedido por um outro presidente chamado FHC {{tá, ele chama Fernando Henrique Cardoso, mas você entendeu}}. FHC, além de ter sido presidente, foi o responsável pela privatização do setor de telecomunicações e criação da ANATEL, em 1997 {{não acredite em mim}}.
Isso quer dizer que o setor de telecomunicações não recebeu um centavo de investimento durante os anos FHC e boa parte do governo Lula {{e agora o leitor se pergunta: esse blog não era chapa branca?!}}. Apenas em 2007 {{portanto a 4 anos}} o governo brasileiro voltou seus olhos aos investimentos na área da telecomunicação.
Isso significa dizer que, apenas em 2007 Lula começou a brigar pela Telebrás {{que havia sido privatizada em 1998 – não acredite em mim}}. Até então a coitada estava largada, sem receber investimentos e cheio de investidores ávidos pelos cabos de fibra ótica espalhados por aí. Hoje, em 2011, a Telebrás conta com cerca de 200 funcionários {{sim, amigos, 200. Quem disse foi o próprio ministro Paulo Bernardo no BlogProg}}.
Tudo isso para dizer o óbvio: a Telebrás, sozinha, é incapaz de fornecer banda larga para todo o país.
Sendo assim, restam duas alternativas:
- Investir na Telebrás e aplicar o PNBL apenas quando ela, Telebrás tiver condições de executar o plano sozinha.
- Utilizar as empresas de telecomunicações para o PNBL
O governo optou pela 2ª opção. Isso significa dizer que o governo optou por fazer parceria com as empresas {{malvadas e feias e bobócas!}} para poder aplicar o PNBL ainda em 2011. A outra opção seria esperar até o ano de sabe-deus-quando para aplicar o PNBL sem a utilização das empresas existentes no mercado.
Uma vez que o governo optou pro realizar algo ainda em 2011 {{o anúncio é de que saia do papel no 2º semestre de 2011}}, algumas dúvidas ficaram no ar:
- Haverá venda casada?
- Qual a velocidade?
- Quem fará a venda?
- Quanto custará?
Como sou chato e “do contra”, resolvi começar a responder pela última pergunta {{Quanto custará}}. Mas antes é preciso contextualizar e ver quanto custa, para as classes menos favorecidas {{é, classe média sofre…}} o acesso a internet.
Segundo o jornal “Tribuna do Norte”, em matéria de março de 2010:
Mas mesmo com os preços de computadores em queda e o valor cobrado pela conexão individual custando em média R$ 80,00, o acesso à internet ainda é um sonho para milhões de brasileiros das classes C, D e E.
O site “IDG Now” divulgou uma pesquisa que revela que o custo de banda larga na América Latina é o maior do mundo:
Segundo o relatório “Broadband Tariff Benchmark 2010”, o preço médio por megabit cobrado na região para conexões DSL supera 22 dólares.
Muito bem, e o que diz o tal PNBL, então? Bem o documento oficial diz o seguinte, sobre preços e custos:
Quanto à assinatura média mensal dos pacotes de serviços que incluem a banda larga fixa, comparando-se em termos de paridade do poder de compra (PPP$), o Brasil é o país que apresenta o maior valor (acima de PPP$ 130,00), seguido da Argentina (cerca de PPP$ 120,00)
{{não acredite em mim – PDF}}
É claro que há quem diga que nos principais mercados do país o preço médio é 46 reais {{não acredite em mim}}. Mas a questão é justamente essa: o PNBL vai levar banda larga de baixo custo e investimento em tecnologia onde as teles não querem investir.
O documento oficial diz que o preço final ao consumidor será de R$35,00 {{para a banda larga 3G, que não é só a do celular, mas também aquela que você espeta no USB do teu pc}} e R$65,00 na venda casada de internet fixa e telefone fixo {{o custo médio pela assinatura hoje é de R$38,2 – não acredite em mim}}.
Para os otimistas o PNBL abaixa inclusive o custo da assinatura de telefone fixo {{R$65 – R$35 da internet = R$30,00}}. Para os realistas as teles conseguiram manter uma venda casada.
Sobre a velocidade, de 1mb com limite mensal de download a 300mbs, define o IDG Now {{em matéria crítica ao PNBL, é bom que se diga}}:
A primeira polêmica foi suscitada pela banda insuficiente a ser entregue. De fato, ela é superior ao que grande parte da população brasileira tem acesso.
Para mim velocidade de 1mb é pouco. Também não é verdade que o consumidor pagará, obrigatoriamente, pelo excedente de banda. O que acontecerá é semelhante ao que acontece nos aparelhos de celular 3g: passado o limite o assinante escolhe diminuir a velocidade ou pagar pelo excedente com a mesma velocidade {{não, não considero lindo, apenas pontuo para que não haja dúvidas}}.
O PNBL que está saindo aí é útil, mas não é o ideal. Mas obrigará as teles a investirem em zonas pouco interessantes comercialmente, coisa que não tem sido feita, porque as empresas preferem cobrar mais de quem pode pagar mais a investir num setor que pode pagar pouco.
Além disso o PNBL trará investimentos em setores paralelos, como destaca o G1:
A indústria de componentes eletrônicos do Brasil deverá investir pesado nos próximos quatro anos para acompanhar a implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), afirmou nesta segunda-feira (7) a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
É o ideal, amigos? Não, está bem longe disso. Não é o ideal para o consumidor final, não é o ideal para o governo e não é o ideal para as teles. Mas, afinal, viver em democracia pressupõe acordos.
Montar a infra-estrututa nos pequenos municípios, já é um grande passo, o aumento da velocidade, fica para uma segunda etapa. Mas sempre tem uns radicalóides que acham que se não nascer perfeito, não presta.
As operadoras vão cobrar R$ 35,00 por 2horas de conexão a 1Mbit e depois transformam a velocidade do pobre assinante em lixo e você acha que discordar disso é ser radicalóide.
Melhor ser “radicalóide” e enxergar a realidade e a esculhambação do que ser um conformado que aceita tudo.
Pelo jeito você deve achar razoáveis os preços dos pedágios em SP também….
Consigo entender que o objetivo é levar internet pra quem não tem, mas convenhamos que 300MB de limite de download dão pra pouquíssima coisa (especialmente se o usuário acessar áudio ou vídeo). Não li o PNBL em si e gostaria de saber se ele prevê contrapartida das operadoras, se elas serão obrigadas a tirar o escorpião do bolso pra investir em infraestrutura e aumentar a capacidade das conexões no país todo.
Elas serão obrigadas a levar a banda larga para 70% dos municípios até 2014. Isso quer dizer que elas serão obrigadas a investir em estrutura em áreas onde elas não precisava / não queriam, como forma de contrapartida.
O limite é horrível, mas não inviabiliza o acesso, diminui a velocidade ou cobra-se mais. Nas duas a internet continua presente. Não é o ideal, bem longe disso, mas é o que é possível enquanto a Telebrás não existe de fato…
Sei lá, apesar de suas explicações a internet para mim ainda parece feia e malvada {{acredite em mim}} quem vai garantir que as teles cumpram o prazo?! Esse “pequeno detalhe” ainda não foi acertado. 🙁
Caro Luís e demais outros,
o problema não é nascer imperfeito, mas sim continuar-se com o adiamento da “perfeição”. Isso é muito evidente no Brasil, em todos os governos. Seja com PAC, com a Usina de Belo Monte, com o novo PNE, com o novo ENEM, com o kit anti-homofobia (que não, não era sufiecientemente educativo quanto a realidade homoafetiva, mais parecia um paliativo pra dizer que tinha, como toda a “boa política” que se vê atualmente), e assim por diante. Não cito casos do FHC, por exemplo, porque não tenho acervo para isso, aqui no Imprença tem bastante.
Sinceramente, acho que tirar o direito de uns em troca do de outros não é válido, funcional ou aceitável. O governo só quer saber de marketing, de demagogia, como estamos cansados de saber. E, ainda sinceramente, isso não mudará sem agitação popular. Esperar que políticos sejam bondosos num país onde parlamentares aumentam o próprio salário em mais de 60% enquanto professores, policiais, funcionários públicos, construtores civis e mais recentemente bombeiros fazem greve em decorrência de uma situação calamitosa é, no mínimo, ingenuidade.
Ternos abraços e cintos.
Uma pena! Um vergosonho Plano pra enganar aqueles que acreditam nas boas e não nas mercadológias e lucrativas intenções.
Era possível sim fazer um PNBL mais popular, investir na Telebrás desde já e não se submeter as pressões das teles.
Esse papinho de que ficou ruim para as teles é horroroso, porque que elas ainda aceitaram o negócio? Elas estão satisfeitíssimas, dando vivas e agradecendo a herdeira de Lula está no poder para o povo não criticar sua lambança.
Nem vou entra na questão da velocidade, é irracional discutir 300 MB/mês!
Sobre o preço, a tim oferece internet a R$ 15,00 (R$ 0,50 ao dia) por mês, ilimitada e o povo faz do celular um modem e acesso tudo numa boa.
{{frase ofensiva retirada pelo autor do blog}} Se é o PSDB que faz uma coisa dessas, este blog seria o primeiro a atacar o acordo.
Mais uma vez o governo Dilma decepciona. Uma administração a serviço dos empresários, dos latifundiários e conservadores religiosos.
Olha, que engraçado. Pago a internet popular do estado de são paulo através da net/virtua. Pago 29, 90. é lenta, uma bosta. menos de 1 mb, mas não tenho limite de download. É sempre assim.
PLC- Não deu
Código florestal – foi o que deu
Banda Larga – foi que deu
salário mínimo – foi o que deu
e parece que as coisas vão continuar dando…
A questão é forçar o investimento em áreas onde não são lucrativas hoje, como o Acre, por exemplo. Em São Paulo já há investimento…
Teu texto tem alguns erros e coisas que discordo. Vamos lá.
1. Foi o que deu? Dentro deque perspectiva? A de compactuar com a bandalha das teles sem SEUQER pedir qualidade, ou melhor, MANDAR ter qualidade? Pra que serve um governo q assina um acordo deixando claro q ñ faz questão de qualidade?
2. Anatel: Porque em 8 anos de Lula e 6 meses de Dilma em NENHUM momento tentaram fazer a ANATEL funcionar? Reclamar hoje q ela ñ funciona é dose, não fizeram NADA!
3. Esse papo de levar infraestrutura pra onde não tem é balela. Infra é cabeamento, lugares longe e onde não tem vão levar 3g, que não é banda larga nem aqui nem no inferno.
4. Falando em 3g, limite de 150 megas? É piada? Uma pessoa usa isso em 5 dias, imagina uma família de 3-4 pessoas! O plano é um lixo e insuficiente em todos os sentidos, te dá internet por 5-10 dias e só.
5. Venda casada: Continua existindo. Telefônica é exemplo. Vai vender 3g pelo preço acordado, mas pra conexão fixa TEM q assinar telefone, logo, venda casada, 60 reais. só ler o release da empresa.
6. Custo hoje: Tem conexão da vivo e mesmo da TIM (que eu assino) mais barato e com melhor qualidade ou igual por um preço menor que o do PNBL.
7.Telebrás: Fala-se a qts anos em PNBL? Então porque o governo nesses anso TODOS ñ ampliou pessoal da Telebrás? E pq cortaram investimento na Telebrás? Dilma cortou, melhor dizendo.
8. Preço telefone: Onde vc tirou q o preço do telefone baixou de 60 pra 30? Assino telefônica e pago 43 reais de telefone.
PNBL foi criado, ou melhor, transformado em algo q garante 100% de lucro pras teles sem esforço, qualidade ou comprometimento. Não teremos NENHUMA ampliação de infra porque 3g é telefonia celular e isso é do interesse das teles ampliar, mas internet decente, por cabo, não teremos ampliação. O preço está caro, a velocidade é lixo e o limite é uma aberração.
Esse PNBL não era o possível, era o possível e sim o que as teles queriam. E conseguiram.
http://www.tsavkko.com.br/2011/07/pnbl-ou-cegueira-voluntaria.html
Teu texto tem alguns erros e coisas que discordo. Vamos lá.
1. Foi o que deu? Dentro deque perspectiva? A de compactuar com a bandalha das teles sem SEUQER pedir qualidade, ou melhor, MANDAR ter qualidade? Pra que serve um governo q assina um acordo deixando claro q ñ faz questão de qualidade?
2. Anatel: Porque em 8 anos de Lula e 6 meses de Dilma em NENHUM momento tentaram fazer a ANATEL funcionar? Reclamar hoje q ela ñ funciona é dose, não fizeram NADA!
3. Esse papo de levar infraestrutura pra onde não tem é balela. Infra é cabeamento, lugares longe e onde não tem vão levar 3g, que não é banda larga nem aqui nem no inferno.
4. Falando em 3g, limite de 150 megas? É piada? Uma pessoa usa isso em 5 dias, imagina uma família de 3-4 pessoas! O plano é um lixo e insuficiente em todos os sentidos, te dá internet por 5-10 dias e só.
5. Venda casada: Continua existindo. Telefônica é exemplo. Vai vender 3g pelo preço acordado, mas pra conexão fixa TEM q assinar telefone, logo, venda casada, 60 reais. só ler o release da empresa.
6. Custo hoje: Tem conexão da vivo e mesmo da TIM (que eu assino) mais barato e com melhor qualidade ou igual por um preço menor que o do PNBL.
7.Telebrás: Fala-se a qts anos em PNBL? Então porque o governo nesses anso TODOS ñ ampliou pessoal da Telebrás? E pq cortaram investimento na Telebrás? Dilma cortou, melhor dizendo.
8. Preço telefone: Onde vc tirou q o preço do telefone baixou de 60 pra 30? Assino telefônica e pago 43 reais de telefone.
PNBL foi criado, ou melhor, transformado em algo q garante 100% de lucro pras teles sem esforço, qualidade ou comprometimento. Não teremos NENHUMA ampliação de infra porque 3g é telefonia celular e isso é do interesse das teles ampliar, mas internet decente, por cabo, não teremos ampliação. O preço está caro, a velocidade é lixo e o limite é uma aberração.
Esse PNBL não era o possível, era o possível e sim o que as teles queriam. E conseguiram.
Acrescentaria apenas uma coisa. Se a operadora por algum motivo não oferecer a internet móvel por $35,00, terá que oferecer a fixa pelos $35,00. Isso deve ser relevante em algumas regiões. http://bit.ly/mGLRiY
O Azenha e o ex-presidente da Telebrás criticaram e muito esse PNBL. Eles são radicalóides também?.
Tá tudo assim. Pra defender o Código Florestal de Aldo e latifundiários, chamaram os que criticaram de ambientaloides.
UM Pena!
Link do texto de Azenha:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/ex-presidente-da-telebras-a-banda-larga-e-das-teles.html
Eu acho que o papo classe média sofre é mais real do que parece.Sério, nós estamos mal acostumados e sabemos lidar/brigar/procurar conexão barata, velocidade e tals. Estamos falando em gente que NÃO tem acesso NENHUM e creiam, não é o suficiente, o ideal mas é sim um começo. Entendo e compartilho a frustração, mas continuo esperançosa e acho sim,que pouco é melhor que nada e começar de alguma maneira é importante.Não significa aceitar sem lutar ou criticar mas sim conter a histeria reinante a cada passo do governo.É só a minha opinião e gostei muito do post, como sempre.
A questão é que esse pouco poderia chegar de maneira diferente. A discussão sobre um PNBL rola a mais de um ano e a Telebrás tinha um projeto de ela mesma implantar a internet à niveis populares. Foi proposital a mudança de estratégia para que as teles tomassem conta da implantação e garantissem seus lucros com nenhum compromisso.
PNBL (Plano Nacional de Bons Lucros- para as teles)
Pô, Antônio, a Telebrás tem 200 funcionários! Expliquei sobre isso no post, inclusive…
Mas tem mais de ano com o projeto em discussão. É proibido fazer concurso e aumentar a eficácia da Telebras?
O ex-presidente da estatal não acha. Segue trecho da reportagem do Azenha (Vi o Mundo):
“Mas não era esse o plano de Rogério Santanna. Para ele, o governo erra ao fazer esse tipo de negociação neste momento. Sua opção, se fosse mantido no comando da Telebrás, seria fortalecê-la (com recursos e profissionais) e expandir sua rede primeiro. “Uma coisa é negociar tendo rede outra é sem ter nada. O montante faltante não precisaria ser negociado agora. Isso não foi discutido comigo. Ele (Paulo Bernardo) apenas chamou meu diretor (Caio Bonilha, atual presidente da Telebrás) e conversou com ele sobre isso”, relatou Santanna, claramente aborrecido. Na sua visão, daqui a uns anos a empresa começaria a ter lucros, o que mudaria o cenário. Talvez tenha sido este o motivo central de sua substituição”
Acessar a internet é essencialmente fazer download: texto, imagem, áudio, vídeo, flash, html, css, javascript, jquery, … Falo sobre isso com mais detalhes no meu blog, http://tatianeps.net/2011/07/pnbl-com-limite-de-download-nao-serve/ Para resumir, esse limite de download impossibilita o uso de todo o potencial da internet.
Caro, meus dois centavos nessa discussão
http://charlesnisz.wordpress.com/2011/07/06/a-banda-e-menos-larga-do-que-parece/
abraço
@charlesnisz
E aí Caipira Zé Do Mér,
Sou aquele sujeito que foi esquecido na mesa final do #2BlogProg junto contigo.
Fiz um post em meu recém-criado blog sobre o PNBL. http://j.mp/nszspo Enquanto eu concordo com teu principal argumento, eu creio que o foco da discussão está totalmente errado. A grande virtude do PNBL é separar os mercados de atendimento final ao consumidor e de conexão backhaul. Hoje as teles conseguem dominar o mercado final por praticarem preços abusivos no mercado de backhaul. Com a entrada da Telebrás isso acaba. Pequenos provedores poderão entrar rapidamente nesse mercado, e provavelmente colocarão à nossa disposição vários planos menos restritivos que são exigidos nesse plano básico de contrapartida.
Da um feedback lá no blog se possível.
Abraço.