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Não são poucas as vezes em que lemos/ouvimos notícias a respeito da briga entre torcidas, dentro dos estádios de futebol brasileiro, mas são raras as análises sóbrias sobre este assunto….

Não foram poucas as vezes em que estive em um campo de futebol assistindo a clássicos…

Vou sempre ver futebol, quase sempre acompanhando meu time, mas já vi outros clássicos onde o meu time não esteve e já presenciei brigas enormes.

Qual a questão? A questão é ONDE são as brigas…

Muitas vezes você leu (e certamente ainda lerá) o tal do Paulo Castilho se promovendo procurando mudanças para o futebol brasileiro. Medidas como ‘jogos de torcida única’; jogos com apenas ‘5% de torcida visitante’, etc. Sempre em nome da defesa da família brasileira e do torcedor ‘comum’.



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O que fica difícil de entender é o que é que a questão das torcidas DENTRO dos estádios colabora com estas brigas?

Sabe-se que muitas organizadas (de todos os clubes) têm entre seus componentes criminosos (como qualquer grande empresa provavelmente também tem) e que, muitos deles, utilizam da internet para marcar confrontos onde, claro, muitos se ferem.

Mas as brigas não ocorrem mais dentro dos estádios… O que isso significa?

Primeiro a conclusão óbvia de que falta ao poder público planejamento e fiscalização nas torcidas. Depois que as torcidas vão continuar brigando ainda que não possam entrar nos estádios.

Assumindo a possibilidade rasa e fácil de que as culpadas são as organizadas a proibição delas nos estádios não significa o não enfrentamento das torcidas fora deles.

Em São Paulo, na região da Casa Verde, você consegue ir a pé da Mancha Verde à Gaviões da Fiel, para dar um pequeno exemplo disto…

As brigas (aqui) no último carnaval mostram que o estádio não é o problema. O último clássico entre Corinthians e Palmeiras não teve a margem de 5% e houve brigas (de novo, fora do estádio)… A briga do último clássico paulista entre Palmeiras e São Paulo ocorreu fora da CIDADE DE SÃO PAULO. (link aqui)

Se você foi atrás dos links postados logo acima, viu que a briga ocorreu em Jundiaí. Sim, Jundiaí! O jogo foi no Palestra Itália, zero foi o número de confrontos dentro do estádio.

A briga, segundo a rádio bandeirantes, ocorreu porque um ônibus da torcida (organizada?) do palmeiras parou em posto de gasolina (para abastecer?) e encontrou um ônibus da torcida (organizada?) do são paulo (sou Corinthiano, razão pela qual o nome dos times estão em minúsculas) que parou minutos depois (para abastecer?).

A briga ocorreu ali mesmo.

Quais as chances do acaso ser o responsável? Os ônibus pararam sem saber que havia outra torcida no local?

Sendo o acaso ou não, se o motorista dos ônibus fosse alguém não contratado (pago?) pelas torcidas, mas designado por um, repito UM policial (ou ainda, acompanhados por UM policial) ele simplesmente passaria reto pelo posto, e abasteceria no próximo…

Se foi o acaso… Se me perguntarem, eu acho (repito ACHO) que a briga foi marcada e concretizada, pois as torcidas sabiam que não haveria ali nenhum acompanhamento policial…


A questão das brigas é séria, mas não consigo engolir essa de torcida única, clássico com menos torcida adversária, etc.

Ou o que impede a torcida rival (na proposta do DOUTOR Castilho de torcida única) que não foi ao jogo de armar uma emboscada no meio do trajeto? A solução teria de ser um acompanhamento policial…

Senão seria preciso proibir os bares da cidade de mostrarem os jogos também, e isso, espero, todos ainda acham absurdo….

Em tempo: Parabéns para mim, é meu aniversário!

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