Mais sobre o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Continuação da análise feita ontem aqui mesmo neste espaço.
Houve quem lesse o texto de ontem e concluísse algo que eu não disse. Mas, como disse aquele escritor:
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro. — Mário Quintana
E, completo eu, quando muita gente pergunta é porque a questão está clara como a Baía de Guanabara: a burrice vem do autor.
Motivo pelo qual escrevo este post complementar. Para esclarecer o assunto e tentar corrigir a imagem de blogueiro burro e preconceituoso, será que dá ?!
Primeiro ponto a esclarecer: a violência não acaba, não se encerra com a legalização das drogas. Mas ela perde força e diminui. O tráfico tampouco se acabaria, mas a produção seria controlada, o estrago seria muito menor.
Como bem disse Maria Frô {{alô O Globo, é com ‘r’ mesmo, viu?!}} em seu post:
“Qualquer solução simplória para o combate à violência urbana no Rio (e certamente em Salvador, Recife, nas periferias de São Paulo e outros centros urbanos tão violentos quanto os morros cariocas) é inócua além de ridícula. Sem políticas públicas que atuem em várias frentes nada mudará…”
{{não acredite em mim}}
Como estou tenso e complexado, especifico. A questão é como impedir que isso:
Se ele não resolver o assunto, ninguém mais resolve! |
É claro que a que a mídia não se preocupa em mostrar nada disso, em falar nada disso. Para ela é a política do “não entre em pânico”, mas, claro, diz isso vestindo um colete que lembra um colete à prova de balas {{há quem diga que é apenas para destacar o repórter da multidão, e eu, fosse o traficante… xá pra lá}}.
Como também está claro de que a interferência da polícia e das forças armadas é coisa específica, momentânea. Como está claro para mim que assim que a situação se acalmar haverá não um mas dois vazios nos morros:
- A ausência do tráfico
- A ausência do Estado
Espera ai você escreveu, escreveu e não explicou nada mais do que sabemos, nos de a solução, deixe o Governo tomar conta do Plantio, Transportes e Comercialização, igual as loterias, imagine você entrar em uma (COMO DEVEMOS CHAMAR) existe as Casas Lotericas, por ex. Casas das Drogas, ao invez de termos (LOTOFACIL, MEGASENA ETC) teriamos (COCAINA, MACONHA etc), talves de resultado, agora imagine liberar geral, um cara do seu lado em um Bar fumando Crak, que gracinha seria.
Sidney,
Legalizar a droga não é vendê-la em bares. Mesmo em Amsterdã a venda ocorre em alguns locais, com regras específicas, diferentes, inclusive, para estrangeiros e locais.
O governo tomando conta do ciclo todo teria o controle não apenas da produção mas do consumo, e o principal, do tipo de consumo. A partir disso facilita-se o trabalho de prevenção, nos casos onde são necessários estes trabalhos, além de se ter um controle da droga mais pura, sem outros lixos que são incluídos para aumentar o lucro do traficante.
O que significa uma droga mais pura?! É bom explicar. Significa uma droga que faz menos mal à saúde e não uma droga que simplesmente dá mais barato.
Legalizando as drogas a procura pelo crack seria menor. Seria possível até manter a proibição ao crack e liberar outras para consumo moderado {{sim, há como fazer o controle}} sem correr o risco de termos de volta todo o tráfico ou de criarmos nichos como a cracolândia.
Legalizar as drogas, ao contrário do que você fez parecer, Sidney, é aumentar o controle e diminuir a banalização, não pe distribuir gratuitamente cachimbos e pedras de crack.
De qualquer modo neste post procurei mostrar que não é só a legalização…
Abços
Eu entendi e conheço como funciona, já vi matéria a respeito, o maior problema é a quantidade de viciados que temos no pais, o que não usa, já esta prestes a usar, virou rotina, a meu ver somente com Educação solucionaremos o problema, ou os próprios usuarios verem que isso não leva a nada, agora me desculpe, talves tenha escrito a palavra errada, bacana a sua matéria e continue assim.