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Há um sujeito chamado Luiz Carlos Prates. Esse sujeito, acredite se quiser, é comentarista da Rede Globo de televisão {{filial de Santa Catarina}}. Esse sujeito tem opiniões, digamos, alheias ao mundo real.

Estava passando pelo “Conversa Afiada” quando vi o seguinte vídeo:

 

Qualquer miserável tem voz na rede Globo de Santa Catarina…

É de uma argumentação assustadora {{ou didática se você pertencer à juventude nazista, carecas do ABC ou semelhantes}}:



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Mas o que é isso? Antes de mais nada a popularização do automóvel. Hoje qualquer miserável tem um carro.
(…)
E esse sujeito, como não suporta a mulher, nem a mulher suporta ele, sai, vão para a estrada.

Os erros de português são do Jornalista {{diplomado, com toda certeza}}.

O nobre leitor e a ingênua leitora com toda certeza pensou: “Ah, foi um momento de fraqueza, uma raiva momentânea que o fez dizer tais barbaridades”. Eu digo que nem a raiva é justificativa para o nazismo, mas vou fazer melhor, vou mostrar que é o sujeito.

Ele tem um blog {{hoje em dia até jornalista é blogueiro…}} e no blog algumas opiniões sobre o mundo, das quais separei:

Deu no telejornal Hoje, da Globo, que 38% das crianças (?) escolhem suas próprias roupas. Ah, é? E os paspalhos dos pais? Devem achar uma beleza, claro. Quem não educa solta a rédea. Vão ver o que é bom quando as “preciosidades” chegarem à adolescência.

 

Agora, digo da nota que li e que me deixou irado. Foi esta: “O consumidor espera conseguir preço menor para produtos de melhor qualidade, com mais tecnologia…” Ah, é? E por que então, esse mesmo povo, fica irritado quando o empregador oferece o menor salário que pode e exige a melhor qualidade que pode encontrar nos candidatos a emprego?

Acha pouco?

Salvo nos casos graves de patologias mentais, qualquer um, qualquer, sem exceção, pode ser o que quiser na vida. Sem cota, sem ajudas, sem nada, por si mesmo, mas com vontade e obstinação. Quem anda gemendo pela vida não o faz por outra razão senão por falta de ação.

Só para que fique claro a falta de inteligência {{sério? Ainda não ficou claro?}} do sujeito em questão, apresento um estudo sobre acidentes de trânsito que pegou as classes sociais A e D para verificar as diferenças neste tipo de acidente.

A conclusão?

transi

{{não acredite em mim}}
É este tipo de pensamento que leva o telespectador à xenofobia e ao racismo. E pensar que toda televisão é uma concessão pública… Mas ai de você se propuser qualquer tipo de regulamentação.
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