Olá Polvilhos e Polvilhas,
Estava eu em meu lugar quando veio o pentelho Paulo Bornhausen a me atormentar. Em realidade o coitado escreveu uma coluna à folha {{saiba porque não escrevo maiúsculas para este jornaleco}}eu já sabia quem era o Paulito e bem, a folha todos nós sabemos como é, certo?!
Chega a dar uma dózinha, né não?! |
“Isso já caracteriza desespero. Ao abrir uma campanha de ataque, ela não tem certeza do caminho da vitória. Vamos examinar juridicamente, é o mínimo para se enquadrar esse abuso de poder. É preciso se fazer isso para estabelecer limites”, afirmou. – {{não acredite em mim}}
É o desespero foi tamanho que o PSDB comemorou ir para o segundo turno, como se isso fosse lá grande coisa.
Pois hoje este senhor escreveu uma coluna que começa da seguinte forma:
A oposição continuará a ser a pedra no sapato do governo, mostrando que o sapato novo, de salto alto, não cabe no pé de quem o está calçando {{não acredite em mim – só para asssinantes}}
Eu já escrevi aqui que penso que Dilma {{que penso que, desculpa, a insônia afeta meu vocabulário…}} terá no PMDB e em seus aliados problemas maiores do que na oposição.
Para se ter uma idéia do tamanho da tal ‘pedra no sapato’ do governo coloquemos alguns nomes de líderes da oposição que ficaram de fora {{me ajudem aí nos comentários}}:
Heráclito Fortes; Gustavo Fruet; João Almeida; Marco Maciel; Gabeira; Tasso Jereissati; César Maia; Arthur Virgílio
Além dos falecidos Quércia e Tuma. Ou seja a pedra é bem pequenininha. Reza as más línguas que o tal Paulo foi um dos coordenadores da limpíssima campanha de José Erra.
Mas isso não é um problema, na cabeça miúda de Bornhausen, isso é uma coisa boa:
Na Câmara, por exemplo, a rotatividade anual da liderança da bancada fez do Democratas um partido sem estrelas, em que todos têm a mesma possibilidade de se destacar.
Ou seja esse negócio de líderes experientes é bobagem. Agora entendi porque colocaram no candidato à vice-presidência Índio da Costa, que era para ver se ele, coitado, dava um jeito de se destacar.
Só o que não entendi foi o discurso de que a Dilma não tinha experiência, mas enfim, não sou dos mais espertos mesmo e já me conformei com isso.
A oposição unida saiu, sim, fortalecida das urnas de 2010. E não tem o direito de queimar essa força na fogueira das vaidades.
Alguém aí é capaz de me explicar como é que uma oposição unida tem uma fogueira de vaidades?! Alguém aí sabe me dizer que raio de união é essa que faz o Alckmin desfazer tudo que o Erra fez?!
A conclusão que chego, e me parece a única possível, é que a coluna reflete o sonho do autor, mas esquece a realidade…
Na lista dos que ficaram de fora faltou o nome de Marina Silva, a traíra.