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Adivinha quem não conseguiu segurar a onda e andou falando besteiras? Sim, nosso tão querido José Erra. A besteira foi tamanha que ele precisou explicar o que estava dizendo… eu não queria ser tucano nos dias de hoje {{ah, é mesmo, eu não sou!}}.

Para ele, oposição é coisa séria!
Outro dia estava lendo um texto assaz interessante a respeito da oposição nas eleições de 2010. O texto fazia uma analogia entre a posição tucana de não divulgar o plano de governo e uma marquise-chuveiro. O texto é de Jorge Furtado {{não acredite em mim}} e fala exatamente o que penso sobre as cópias que o governo faz das propostas da oposição {{na cabeça dos tucanos}}.
Durante as eleições o PSDB não divulgou plano de governo, e o motivo alegado foi deveras maturo:

{{não acredite em mim}}

Jorge Furtado, como eu, ficou a se perguntar qual é o papel da oposição. Ora, se a questão é um projeto diferenciado para o país, o melhor para o país, então é louvável que o governo copie propostas da oposição. É como dizer para a oposição: “olha, vocês tem razão neste ponto aqui, por isso vamos adotá-la”.
Não há razão {{na hipótese da cópia ser verdadeira, coisa que, explicarei adiante, não é}} para que se esconda propostas, a não ser que seu objetivo seja o poder. Aí, neste caso, não há razão para dar alternativas a quem está no poder…
Mas o caso de Erra é outro. O Blog do Josias {{aquele que profetizou que o PT era uma ex-borboleta falida, vejam só}} lembrou bem. Disse o Erra:
Não vou me dignar a falar do ridículo que é o fato de um ser humano não conseguir fazer uma crítica clara em 140 caracteres. Vamos partir do princípio que o sujeito estava com sono, dormindo, vendo o payperview do Big Brother, sei lá…
A idéia de criticar o governo por copiar uma proposta sua, conforme já expliquei, é ridícula por sí só. Agora vejamos, qual a proposta?
Ampliar um programa social do governo anterior, do mesmo partido. A idéia não é sequer inovadora. É óbvia.
A parte difícil foi criar o pro-uni. Foi criar um financiamento no BNDES para o pro-uni. Foi fazer as universidades particulares participarem. Foi criar um mecanismo que pudesse fazer o projeto andar, foi enfim, consolidar o projeto. O óbvio, o axiomático {{use palavras difíceis e se livre de trolls}}é continuar o projeto e ampliá-lo para onde há maior demanda, ou seja, no ensino técnico.
Resumindo a brincadeira: ainda que a idéia fosse genial, inovadora, esplêndida, o Erra deveria ter dado parabéns ao governo por adotá-la. Afinal, a idéia é um país melhor, não arrecadar com direitos autorais, certo?

Ao criticar, Erra decepciona petistas {{ok, não decepciona, alegra}} e tucanos. Erra está dizendo publicamente: “não importa se é bom para o país, a idéia é minha e não deveria ser roubada”. Ainda que fosse verdade, seria ridículo.

Em tempo, a gentil @Natcatu mandou a prova provada pelo twitter:



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