Polvilhos e Polvilhas,
Como a esta altura já devem saber eu sou um dos pouquíssimos defensores da política pela política. Sou daqueles sujeitos que consideram que senadores e deputados trabalham de verdade {{eu ia dizer que os vereadores também, mas moro na cidade de São Paulo…}}.
É bem verdade que há um sem-número de inutilidades como em quaisquer profissões. Mas quando há algo relevante é preciso destacar. É preciso dizer também que ando muito decepcionado com meus amigos comunistas do PCdoB, que além de aderirem à prefeitura de Gilberto Aquassab, recentemente elaboraram um belíssimo {{sim, agora fui irônico}} projeto de lei para terminar de exterminar os militantes verdes {{se os ecochatos forem juntos nem terá sido assim, tão ruim. Ok, fui irônico de novo…}}.
Mas eis que algo novo surge. Algo muito bom surge e é preciso ser ressaltado.
Leci Brandão fazendo jus à antiga reputação do PCdoB fez um projeto de lei belíssimo. Diz o projeto:
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃOPAULO DECRETA:Artigo 1º ACompanhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ, deverá adaptar todas as suasestações para funcionar ininterruptamente nos finais de semana.Parágrafo único – Os trens passarão a cada 30 minutos nasestações, considerando-se o horário compreendido entre 01:00 (uma) e 05:00(cinco) horas.Artigo 2º A entidade descrita no artigo anterior, emcada estação e no interior de seus vagões, fornecerá a seus usuários,informativos sobre o horário de funcionamento específico dos finais de semana.Artigo 3º As despesas decorrentes da execução destalei correrão à conta das dotações próprias consignadas no orçamento vigente.Artigo 4º Esta lei entra em vigor 365 (trezentos esessenta e cinco) dias contados da data de sua publicação.
Só não assino porque acho os dois últimos artigos problemáticos e creio que merecem maior discussão. Não creio que haja dotação para isso no orçamento vigente e, também, acredito que com as tarifas atuais o serviço seja rentável, dispensando dotações públicas (é algo que se deve analisar com maior atenção). Com a entrada em vigência um ano após a publicação, o serviço entrará em novo orçamento.
Como há esses problemas na formulação do projeto, pode virar uma uma “lei para inglês ver”.
{{Sílvia,
A ideia é assinar justamente para que o projeto seja levado para frente. Com toda certeza ele não será aprovado na íntegra, mas sem as assinatura ele pode ser ignorado…}}