Você acordou, ligou a televisão e… Osama Bin Laden foi morto. A notícia de que Obama e os EUA teriam matado o terrorista de 11 de setembro invadiu todos os meios de comunicação. Todos? Bem, quase todos…
A notícia de que Osama foi assassinado e o pronunciamento completo de Obama você encontra aqui {{Osama Bin Laden está morto. Ou já estava?}}, as provas disso, bem, o Obama falou…
Eu, particularmente, acredito que o governo americano apresentará alguma prova concreta da morte do líder da Al Qaeda {{não dá para acreditar na tal foto apresentada, é montagem tão ruim que a olho nu você percebe…}}
É preciso dizer que não sou daqueles que confiam cegamente nos EUA a ponto de um pronunciamento ser suficiente para me fazer acreditar que o tiozinho {{agora que já morreu pode chamar até de palmeirense que ele não faz nada…}} acima está morto.
Contudo, não sou daqueles que acham que o fato é mentira e qualquer prova apresentada pelos EUA serão {{sim, no futuro, como andaram me falando no twitter}} falsas. Eu prefiro esperar.
É fato que até agora só um pronunciamento e uma foto tosca foram apresentados como prova. Mas também é fato que o Obama sabe que um certo pato Donald {{Trump}} vai encher os pacová dele até que se apresente alguma prova concreta.
Morto ou não, o último ato de terrorismo {{do bem?}} de Osama foi… matar os jornais impressos pelo mundo. Ainda que alguns jornais tenham atrasado a distribuição em favor de uma capa mais atual {{a folha foi um deles}} isso não muda o fato de que ninguém ou quase ninguém ficou sabendo da morte do terrorista pelos jornais.
Ou você viu o pronunciamento na televisão / internet. Ou leu no Twitter, ou ouviu no rádio ou viu hoje pela manhã na televisão ou rádio. O jornal de papel ficou para trás. É claro que isso não quer dizer que as pessoas vão cancelar as assinaturas por conta deste fato, somente. Mas também é fato que os jornais estão sendo cada dia menos impressos {{com trocadilho}}.
Os jornais deveriam aprender, em minha nem tão humilde opinião, que não é hora de atrasar a capa para dar uma notícia velha. Até porque fica claro para qualquer leitor menos abestado que o jornal não se preparou para esta notícia. Basta ver quais são os editoriais do dia de hoje.
Bastaria que amanhã, terça-feira, existisse de verdade análises sérias e frias sobre o assunto, como implicações sobre as eleições, provas {{ou ausência delas}} e significado dessa morte para Guantánamo {{não foi isso que deu o Oscar Nobel para o presidente americano?!}} e a influência disso nas tropas americanas em solo petrolífero {{geral assim mesmo}}.
Você, provavelmente, lerá muita comemoração e pouca sobriedade. Foi o fim de Osama, e o início do fim dos jornais {{ao menos como eles estão hoje}}.