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Para horror de grande parte dos petistas e glória da maior parte dos Psolistas, o PT de São Paulo cogitou {{cogita?}} uma aliança com o PSD de Aquassab, o político nota 10.

Antes de começar, definitivamente, este humilde post, percamos a humildade e declaremos onde o blog {{na seção #CaipiraDinah}} acertou em suas previsões:

Um novo partido é a chave e a desculpa que Kassab precisava para se aliar em alguns pontos e separar-se em outros. Fazer, enfim, uma oposição que não seja jurídica {{que é o que resta quando não se tem cacife político}}.

{{não acredite em mim}}

Sim, este bloguinho soube analisar a criação do PSD como uma simples tática para que a oposição conseguisse voltar a negociar com o governo, fato que ficou complicado depois da eleição de 2010 e da esmagadora vitória governista no congresso. É uma conclusão até certo ponto óbvia, mas que você não leu na imprenÇa.



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A outra não chega a ser uma previsão, mas a conclusão de um e-mail para um certo alguém da Executiva do PT, que me afirmou o seguinte, no dia 16 de fevereiro:

E no dia 17 de fevereiro, veja você, a folha deu a manchete:

Voltando ao caminho da humildade, é preciso analisar com cuidado o que isso significa.

Primeiro que o senhor que respondeu ao meu e-mail provavelmente mentiu quando disse que fez uma pesquisa interna, e que o PT não fechou com Aquassab por conta do José Erra.

Ou o que o blog acha mais provável, que o José Erra só está entrando na disputa porque o PT decidiu diante da tal pesquisa interna não se aliar a Aquassab.

De todo modo o que assusta mesmo é ver o PT e o Aquassab juntos ou pensando em estar juntos. E isso tem alguns lados…

Como memória é vida, lembremos que foi graças ao Pragmatismo que o PT chegou à presidência. E que foi através dele que conseguiu os méritos que o governo conseguiu. E que foi também pelo Pragmatismo que Dilma se elegeu.

Ainda assim, é o Kassab.

{{Crédito da foto:{link url="http://www.flickr.com/photos/leocaobelli/2713312275/sizes/z/in/photostream/" target="_blank"} Leo Caobelli {/link}}}

Mas se é verdade que a parceria causa tremores, também é verdade que o PT já tem ao seu lado {{não seja bobinha, ingênua leitora, “ao seu lado” na política significa muito pouco}} o magnífico PP, que não faz muito trouxe problemas para Dilma. E que entre o PP e o PSD não há muita diferença. Talvez haja para melhor, no caso do PSD.

Mas há no PSD gente como a dona Kátia Abreu, de altíssimo nível. Quando o assunto é manter a bancada ruralista unânime. Isso também é verdade.

É difícil engolir esse tipo de coisa, mas não é algo novo, nem tão nojento. Ou melhor, não seria.

Fosse três, quatro anos atrás, talvez, desse para engolir algo assim. Mas depois da ação na Cracolândia e de tantas guinadas para o lado violento da força {{alguém se lembra da passeata em que a polícia perseguiu manifestantes?!}}, fica complicado aceitar tamanho pragmatismo.

Esse blog não faria do PT o novo demônio caso a aliança fosse concretizada. Mas talvez preferisse perder a eleição mais uma vez. Votar no Kassab {{ainda que como vice}} não é uma opção.

Em tempo: o Kassab não seria vice de Haddad, mas provavelmente ganharia um ministério…

 

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