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 Pessoal, compartilho estudo muito preocupante do Instituto Kinsey sobre preservativos. Peço atenção à frase destacada de um dos pesquisadores que contraria o senso comum de controle da epidemia.

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Revisão de estudos destaca problemas no uso eficaz do preservativo, como não usá-lo durante o sexo ou colocá-lo ao contrário
A prevalência do uso incorreto do preservativo masculino, como não usar o preservativo durante o sexo ou colocá-lo ao contrário, se tornou uma grande questão de saúde pública nos Estados Unidos e no mundo, de acordo com uma revisão de estudos publicada no jornal Sexual Health. Os artigos destacam os problemas e as barreiras envolvidas no uso eficaz do preservativo e fazem sugestões para melhorar o acesso aos preservativos, abordando questões culturais que podem interferir na aceitação desse método.
Liderados pelo Kinsey Institute Condom Use Research Team, ou CURT, mais de 20 pesquisadores de todo o mundo examinaram e discutiram questões como sexo seguro, comportamentos de adultos norte-americanos, preservativos falsificados na China e uso do preservativo feminino na África do Sul. “Os artigos ilustram ambos os pontos comuns e as diferenças relativas no uso e na promoção de preservativos masculinos em todo o mundo. Eles fornecem mais um recurso para os profissionais de saúde sexual para usar maneiras de aumentar a aceitação cultural e individual do uso do preservativo”, afirma William L. Yarber, da Universidade de Indiana.
CURT, que tem estudado o uso de preservativos durante uma década, é composta por estudiosos da Universidade de Indiana, Universidade de Kentucky, Universidade de Guelph, em Ontário, no Canadá, e Universidade de Southampton, no Reino Unido. Os pesquisadores sugerem que fechar a lacuna entre a maneira ideal de usar os preservativos e a forma mais comum de uso é fundamental para a redução de gestações não planejadas e da propagação de infecções sexualmente transmissíveis, como HIV. Os preservativos são baratos em comparação medicamentos para a AIDS, que muitas vezes são inacessíveis para as pessoas em maior risco.
“Embora gostaríamos de pensar a epidemia de Aids está no fim, isto não é verdade. Nos EUA, ela está ficando pior”, alerta o pesquisador Richard Crosby.
A revisão de estudos representa a primeira vez que pesquisas sobre o uso de preservativos em todo o globo foram agrupadas em um único lugar. Pesquisadores da CURT querem reunir agora as informações nas mãos de organizações globais de prevenção da AIDS, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças os EUA (CDC).
Segundo os pesquisadores, a diferença entre o uso correto do preservativo e o uso mais comum aponta para uma necessidade de uma melhor educação e instrução sobre uso de preservativo. Tornar acessíveis preservativos às pessoas que deles necessitam é importante, mas o aconselhamento clínico, a educação pública e os esforços baseados na Internet são todos requisitos essenciais para o uso correto do preservativo.
“Trata-se de falar abertamente sobre coisas tais como ereção, sêmen, lubrificante e outros aspectos do sexo que podem deixar as pessoas desconfortáveis. Essa falta de educação e de detalhe por constrangimento ou desconforto acaba custando vidas”, conclui Crosby.
Fonte: Isaude.net
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