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O fato concreto todo mundo já sabe: Erundina desistiu de ser vice de Haddad por conta da aliança petista com o partido do Maluf.

Erundina, Maluf e Haddad. Quem está certo, afinal?

{{Crédito da foto:{link url=”http://www.flickr.com/photos/hashamsyedphotography/5434434527/sizes/l/in/photostream/”}Hasham Syed{/link}}}

 

Não é a primeira {{e algo me diz que nem será a última}} vez que digo que aliança se faz entre partidos e não entre pessoas. E é fato que o PP está aliado com o governo federal desde dezembro de 2006 {{não acredite em mim}}.  Como também é verdade que o próprio maluf já apoiou a Marta Suplicy. Duvida? Então chupa essa uva:



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E olha que isso foi em 2004 {{não acredite em mim}}

Então não tem puritanismo nem moral nenhuma quando a dona Marta, do PT, diz:

 “Acho que seria pesadelo com Kassab, imagine agora com o Maluf”

{{não acredite em mim – nem nela}}

Neste caso é só invejinha mesmo. Mas e no caso da Erundina? Erundina foi prefeita da cidade de São Paulo entre 1989 e 1993. E, por falta de apoio passou por situações como esta:

Ou seja, sabe mais do que ninguém a necessidade da política nacional, de se construir alianças {{nefastas, dirão os coleguinhas da esquerda-mais-esquerda-que-eu}}. E como fosse isso pouco, ela mesma foi avisada da aliança antes que ela ocorresse. O que alguns de vocês podem não saber {{e que basta perguntar ao Haddad que ele responde}} é que Haddad foi, com sua mulher, almoçar na residência da deputada Erundina, falar apenas da tal aliança. E saiu da lá com a certeza de que estaria tudo bem. Com a certeza da aceitação da Erundina, tivemos a tal imagem {{cuidado com o estômago}}:

Um pouco antes da foto:

Embora tenha discordado da aliança firmada pelo PT com o PP de Paulo Maluf, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), recém escolhida para compor a chapa com Fernando Haddad, afirmou que segue firme na disputa. “Não sou de recuar”, disse Erundina em entrevista divulgada nesta terça-feira, 19, à Rede Brasil Atual.

{{não acredite em mim – Estadão}}

 E depois da foto…

 Erundina diz que Lula passou dos limites ao tirar foto com Maluf

{{não acredite em mim – folha de São Paulo}}

Como é que funciona a coisa, então? Se fosse uma aliança escondida podia? Se não podia porque é que deu o ok {{e tantas outras entrevistas dizendo isso}} para a tal aliança? Parece-me mais do que puritanismo ou moral ou asseio de caráter. Parece-me a construção de uma futura candidatura ao senado federal. É isso que me parece.

Afinal, não foi Erundina que se aliou a Quércia, em 1988?

Questionada por internautas sobre o apoio que ela recebeu do ex-governador Orestes Quércia (morto em 2010) na eleição de 1988, ela rechaçou a comparação com a aliança entre Maluf e o PT.

{{não acredite em mim – Terra}}

Eu ainda não aprendi a diferença entre certo, errado e meio-certo. Na minha concepção só entra os dois primeiros. Ou você é contra aliança {{e vive num mundo irreal, inexistente}} ou então é favorável a elas. E se é favorável, precisa compreender que as alianças se fazem entre partidos, não entre pessoas.

Todo mundo sabe que Maluf não vai largar o cargo em que está. Até a Interpol. O governo é do Haddad e a preocupação é o tamanho da influência de seus aliados. Na minha concepção de aliança é grave se o PP ficar com a Secretaria da Saúde. Ou da Educação. Ou do Transporte. Mas não é grave indicar nomes para compor cargos de menor expressão, por exemplo. É assim que se faz política no país, por enquanto.

Quer queiramos ou não, é preciso ter estômago. E avaliar aquilo que está se cedendo. E a quem estamos servindo.

No caso da tal polêmica, serviu apenas para desviar o foco da pesquisa eleitoral, que mostrou o óbvio: Subida de Haddad e estagnação de José Erra. O errante {{ok, prometo avaliar melhor os próximos trocadilhos…}} vai se manter estagnado {{ou com pequeno crescimento}} até o final, com tendências a cair. Todos os outros devem crescer. E é justamente isso que esqueceram de te informar.

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