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A frase não é real, ainda. Mas será,  muito possivelmente, uma realidade no país caso se defina a queda da Presidenta Dilma Rousseff. O momento requer maturidade política e entendimento: a hora de tensionar já foi e ainda virá. No presente é preciso ver a conjuntura.

Não há dúvidas de que o segundo mandato da Presidenta Dilma é decepcionante, quando se olha as ações sob o aspecto dos movimentos sociais. Não há o que se discutir nesse aspecto.

É fato que a diminuição do Minha Casa, Minha Vida {{não acredite em mim – EBC}}, a provável união das Secretarias de Igualdade Racial, Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres em um Ministério da Cidadania {{não acredite em mim – Brasil 247 – mas confirmado com fontes destes ministérios em Brasília}}, o tal do plano Levy, enfim, motivos para se animar realmente estão em falta.



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Mas política é conjuntura, momento e leitura. E se os movimentos sociais pretendem sobreviver nos próximos anos, especialmente com a provável aprovação da lei antiterror {{não acredite em mim – MST}}, é preciso entender que o momento de tensionar o governo à esquerda já passou e voltará a chegar. Mas não na iminência do impeachment.

Um rompimento do governo Dilma, caso ocorra, levará o país a ter um presidente de centro-direita, com um congresso ainda mais à direita, ansioso por reverter as conquistas dos governos Lula e Dilma.

Não é terrorismo

Ninguém terá coragem, num primeiro momento, de acabar com programas como o Bolsa Família. Mas se com a Dilma o Minha Casa, Minha Vida perde celeridade, com Temer ele provavelmente será alvo de cortes substanciais.  Isso seria trágico aos movimentos sem-teto, por exemplo.

Se o problema é superávit, o que impedirá uma bancada conservadora de dar ainda mais força ao ruralismo desenfreado, enfraquecendo o investimento no trabalhador rural, feito a duras penas pelos governos petistas? Com a alta do dólar a saída para a crise financeira será o investimento em exportação agrícola.

É preciso compreender os erros do governo e cobrar o que precisa ser cobrado, mas é preciso fazer isso com a consciência de que é preciso ter algum governo aberto ao diálogo com os movimentos sociais.

Ter a base social que ainda resta à Presidenta tensionando só servirá de escudo e arma para uma direita com sede de poder e meios para realizar concretamente o impedimento de Dilma.  O clima será propício às cobranças que devem vir no pós crise.

A comunicação do governo é trágica, isso não se discute. E ainda temos que aguentar o sujeito que até outro dia fazia a comunicação reclamar da atual comunicação na folha, como se tudo tivesse mudado nos últimos 12  4 anos {{não acredite em mim – folha}}, é complicado, sabemos todos.

Mas não perder a visão global é uma necessidade de quem faz política com seriedade. E nossa melhor única opção no momento é manter o governo democraticamente eleito. Façamos juntos, para podermos cobrar juntos, tão logo a crise se encerre.

É isso ou nos vermos criminalizados por lutar pelo que nos é devido.

A luta é todo dia. A luta é na rua.

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