Chegamos heroicamente à edição 38 de nosso semanal. Doria segue sem decepcionar a turminha. Toda semana uma viagem nova e cada viagem uma vergonha. Mas quando ele fica em São Paulo é ainda pior. Confira.
Esportes
Poisé. O gestor resolveu que não é mais necessário ter verba para a Virada Esportiva. Como se sabe ele tem fechado diversas UBS e reduzido a saúde pública, também. O jeito é virar garoto propaganda de alguma farmácia e rezar para não ficar doente…
Direitos dos Animais
Não somos só nós, humanos, que estamos ficando sem atendimento médico na cidade. Doria Jr resolveu inovar e foi além:
Ele agora não vai mais castrar os animais. Para ele basta castrar os sonhos dos humanos {{quanto drama!}}.
Já o pessoal do Greenpeace cobrou da Câmara que Doria Jr faça a renovação da frota de ônibus, levando em conta os poluentes.
Trânsito
E parece que haverá mudanças no programa #AtropelaSP terá mudanças. Agora é permitido multar:
Aí a folha resolveu ser pior que a emenda e atribuiu as mortes aos suicídios…
Gestão
O ImprenÇa publicou recentemente 7 escândalos abafados pela gestão Doria no serviço funerário, que você já deveria ter lido, mas caso não tenha, o link está aqui. Vamos separar no semanal apenas 2 dos 7 escândalos:
Fiscalização Duvidosa
Ivonaldo Santana foi o escolhido pelo PRB para ser o Diretor da Divisão Técnica de Segurança e Fiscalização do Serviço Funerário do Município de São Paulo na gestão Doria. Santana esteve envolvido em um escândalo nacional em 2012, ao ser flagrado oferecendo a cópia de uma liminar ilegal para empresas de ônibus que não tinham licença para circular nas estradas do país. O caso só veio à tona quando uma das empresas que portava a liminar ilegal se envolveu em um acidente que matou 36 pessoas, das 42 que estavam no ônibus.
A renovação de contrato com empresa que deu calote de 28 milhões
Em agosto deste ano, a BandNews FM denunciou que o Serviço Funerário de São Paulo teria que trocar todas as máquinas de cartão de crédito e débito, após levar calote da DirectFácil, empresa de Ribeirão Preto que firmou contrato em junho de 2016, no valor de R$ 1,8 milhão. A Superintendência do Serviço Funerário chegou a ser avisada internamente, quando a empresa estava sem pagar há 2 meses, o que ocorreu já na gestão Doria, conforme foi confirmado por duas fontes. Mesmo assim, no quarto mês de calote, a superintendente Márcia Mendes assinou a renovação do contrato.
O aditamento foi publicado em 29 de junho de 2017, quando a empresa já estava dando calote. E, mesmo sabendo do não repasse dos valores, o contrato foi prorrogado por mais um ano, como fica comprovado no Diário Oficial.
A matéria completa está aqui e lá as devidas comprovações. Outro fator estranho por assim dizer, são as relações entre as empresas ligadas a Doria e suas relações com a Prefeitura de São Paulo, como mostrou João Filho, em artigo recente no Intercept:
No artigo, João Filho explora a necessidade que as empresas parecem ter, de se associar à LIDE para conseguirem parcerias com a Prefeitura. O que é facilmente comprovado com artigos da imprensa tradicional:
E para encerrar apenas uma breve pesquisa que foi divulgada pela BBC: