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Com a vitória de Dilma Rousseff a imprenÇa começa a cogitar quem assumirá qual ministério. Dilma parece preferir mulheres e a imprenÇa quebra a cabeça para tentar explicar seu próprio machismo…

A primeira vez que uma mulher conseguiu direito ao voto foi com Getúlio Vargas, em 1932. Poderiam votar mulheres casadas {{se o marido autorizasse}}, viúvas e solteiras {{as últimas só se vivessem de renda própria}} {{não acredite em mim}}.

Ou seja , na prática, direitos iguais entre homens e mulheres teve início mesmo com a constituição de 1988, e só em 1962 a mulher conseguiu direito a viajar sozinha, vejam só.

Em 1968 – 69, houve, nos EUA, um movimento chamado “Bra-Burning’”, em tupiniquim “Queima dos sutiãs” {{em caipirês “O dia em que lascou-se tudo…”}}.



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In the late 1960s, some of the emblems of femininity became targets of feminist activism. Feminists charged that these objects, typified as patriarchal, reduced women to the status of sex objects. Some women publicly disavowed bras in an anti-sexist act of female liberation.

 

A luta das mulheres não é de hoje. A primeira mulher eleita governadora foi Roseana Sarney {{e isso mostra como é grave a questão}}.

Mas falávamos de ministérios…

Dilma tem uma ideia {{não reclama agora, já deixaram elas votarem, até ideias já estão tendo…}}, a de que, como primeira mulher presidenta ela tem a obrigação de dar maior espaço político às mulheres.

{{Cá para nós, nem parece uma ideia assim tão absurda. De fato é até uma boa ideia. Acho que vou me acostumar logo com essa história de mulher mandando no país…}}

O que a imprenÇa enxerga com esta ideia? Esta é uma pergunta que deve ser feita. Hoje ouvindo o ‘quadro’ “Liberdade de Expressão” na CBN tive jogado em minha cara {ok, ouvidos}} uma realidade nua e crua. O machismo é mais real do que aparenta.

O quadro é feito pelos três patetas por Cony, Xexéu e Viviane Mosé. Em geral os três concordam em falar abobrinhas e besteiras. Hoje, no entanto, o comentário de Viviane discordou de Xexéu e Cony, os dois homens do trio.

Talvez levada por essa coisa louca que é “a mulher que pensa” Viviane deu uma breve aula sobre a história da mulher no Brasil e disse julgar boa a ideia de Dilma de ‘forçar um pouquinho’ para que as mulheres tenham maior espaço político.

{{não acredite em mim – Link para o programa da CBN}}

Os homens do trio foram pelo argumento típico machista, ou exageradamente ingênuo de quê:

O critério deve ser a capacidade e não o sexo.

A afirmação esconde na verdade o medo de que as mulheres assumam de vez o papel de protagonistas de suas vidas e deixem de depender dos homens {{por sinal, o que há de bom numa mulher dependente??}}.

Porque o argumento esconde esse machismo?! Ora, o leitor inteligente sabe que não é possível que exista apenas UMA PESSOA COMPETENTE PARA CADA CARGO.

Ou seja, é óbvio que o critério da competência é primordial e será sempre o primeiro quesito.

O que parecia óbvio para mim é que há sempre homens e mulheres competentes, e que é possível escolher uma mulher sem perder em qualidade.

 

Eu sou homem, e nem foi assim tão difícil escrever esse post.
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