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Papa Bento XVI toma posição inédita na Igreja Católica e admite o uso de camisinhas em alguns {{pouquíssimos}} casos. “Um pequeno passo para um homem e um grande passo para a humanidade”?!

Quando o papa Bento XVI foi nomeado uma avalanche de notícias recaiu sobre nossas cabeças. Nem sempre injustas, as manchetes davam conta de um papa mais retrógrado que o anterior.

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Como pau que bate em chico também bate em Francisco {{estão tomando pau e você ainda vai reclamar da letra minúscula?!}}, é preciso dizer que, muito embora a história do novo papa seja realmente de uma figura conservadora, as manchetes trazem em si, certos exageros.

Não foi o papa que se manifestou contrário a uma lei que pune a homofobia, ao fim e ao cabo.



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É claro que é preciso entender a posição da Igreja e não sair por aí criticando simplesmente porque não faz sentido aquilo que é dito. Eu, embora tenha tido criação católica e até sido coroinha nos anos de Colégio São Luis, não tenho o menor apreço pela religião.

Há quem diga que é trauma pelo fato de ter me formado ator e a Igreja ter proibido o teatro por alguns séculos, mas essa é outra estória.

Católico ou não é fato e é notório que a Igreja tem seus dogmas e regras. Não cabe a quem não é católico criticar sem procurar entender aquilo que está sendo dito.

Cabe à Igreja a promoção do casamento religioso e, como tal, do sexo para procriação e não para o prazer, este é, inclusive, pecado capital. Claro que eu nunca vou pecar, mas os católicos tem ou deveriam ter esta preocupação.

Razão pela qual não é simples para a religião dizer algo que assuma o contrário. É como o sistema judiciário. Ele é feito para ser cumprido e trata de um mundo teórico, ideal. Um mundo que não leva em conta o dinheiro para contratação de um bom advogado.

Neste sentido fica óbvio que gente pobre tem mais chance de ser preso. E com isso há mais negros presos que qualquer outra etnia.

Da mesma forma é a Igreja Católica. São regras, dogmas que pretendem um mundo irreal, um mundo onde os que seguem os preceitos tem de obedecer. E como o mundo real não é exatamente assim, existem consequências.

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A imagem acima foi uma charge feita por um jornal português, sobre a posição da Igreja quanto ao uso do preservativo. A igreja nunca admitiu a hipótese do uso porque não pode {{será?!}} assumir que seus fiéis não façam sexo somente para a procriação.

Pergunte a Leonardo Boff se a Igreja é ou não é uma das forças mais conservadoras existentes {{e com isso já deixo claro que há, sempre, exceções}}.

Junte uma força conservadora com seu principal representante sendo um dos mais conservadores {{redundância, você vê por aqui}} e entenderá o avanço que é uma frase machista como:

Pode haver casos pontuais, justificados, como por exemplo a utilização do preservativo por um prostituto, em que a utilização do preservativo possa ser um primeiro passo para a moralização, uma primeira parcela de responsabilidade para voltar a desenvolver a consciência de que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer.Não é, contudo, a forma apropriada para controlar o mal causado pela infecção por VIH/HIV. Essa tem, realmente, de residir na humanização da sexualidade
{{não acredite em mim – sim leio jornal de Angola também…}}

O caso pontual foi o exemplo de um prostituto {{homem}} e cheio de ressalvas, mas mostra que a Igreja está atenta ao mundo real. É claro que a gente espera mais, é claro que sempre podemos ver por um lado mais humanista que a igreja, como nesse vídeo:

Exagero ou realidade?

Mas isso não é motivo para deixar de celebrar esse pequeno passo adiante.

amem

Em tempo: quer se divertir? Tente encontrar a frase na íntegra nos jornais brasileiros… horas de diversão… noticiam tudo sem dizer o óbvio…
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